Segundo o governo, o Brasil continuará a apoiar ativamente os trabalhos e os valores fundamentais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico , OECD, e que segue empenhado na sua candidatura como membro pleno da entidade, sendo o país não membro mais alinhado às práticas e aos instrumentos da Organização.
O Brasil, de acordo com nota do Itamaraty, identifica na OCDE foro privilegiado de intercâmbio sobre políticas públicas de ponta, de convergências regulatórias e de construção de padrões que terão impactos positivos sobre as decisões de comércio e investimento no mundo.
Dificuldades – Mathias Cormann inicia seus trabalhos à frente da OCDE em momento crítico, em que a comunidade internacional se defronta com os desafios da pandemia de COVID-19 ao mesmo tempo em que busca lançar as bases para uma retomada econômica vigorosa e sustentável.
O Itamaraty manifestou disposição para trabalhar com o novo Secretário-Geral em sua condução da organização para o benefício de seus países membros e parceiros, em colaboração com o G20 e outros organismos internacionais.
O ingresso como membro pleno na OCDE é prioridade da política externa brasileira e da estratégia de aprimoramento das políticas públicas nacionais e de maior integração do país à economia mundial. O crescente engajamento na entidade contribui para que o Brasil avance em direção às melhores práticas econômicas e regulatórias, assim como capacita o país para melhor enfrentar os novos e complexos desafios do cenário econômico mundial.
De acordo com o governo brasileiro, a OCDE também tem muito a se beneficiar com a acessão plena do Brasil, o que aumentará sua representatividade e agregará novas experiências e visões ao seu rol de conhecimentos.
“O Secretário-Geral Mathias Cormann e a OCDE podem contar com o Brasil para participar ativamente de suas atividades e pesquisas, bem como para continuar a defender os valores fundamentais da Organização: a democracia, a economia de mercado e a promoção do desenvolvimento sustentável”, publicou o Itamaraty.
Ex-secretário – O governo brasileiro também congratulou-se com o ex-Secretário-Geral da OCDE, Angel Gurría, pelo trabalho realizado à frente da OCDE e agradeceu seu apoio à participação brasileira na entidade e, inclusive, no que concerne à acessão do país como membro pleno.
“O Brasil registra seu agradecimento ao senhor Angel Gurría pelos trabalhos realizados ao longo dos 15 anos em que esteve à frente da Secretaria-Geral da OCDE e, em particular, pelo apoio conferido ao engajamento com países não membros e à ampliação da Organização, de 30 para 38 membros, durante esse período”, disse a nota divulgada pelo governo.