“Observo com preocupação os acontecimentos em algumas áreas do leste da Ucrânia, onde nos últimos meses aumentou a violação do cessar-fogo, e com inquietação o aumento da atividade militar”, afirmou o sumo pontífice, desde a janela do Palácio do Vaticano.
O Papa apelou ao fim das tensões entre os dois países e pediu “gestos capazes de restabelecer a confiança recíproca e favorecer a paz, lamentando a grave situação humanitária” em que se encontra a população da região. Nas últimas semanas, as tensões aumentaram entre os dois países, com o Governo ucraniano a acusar o russo de reunir militares na sua fronteira na tentativa de destruir a Ucrânia.
A Ucrânia está em guerra com os separatistas, oficialmente apoiados pela Rússia — sem ajuda militar, segundo os russos, negando acusações ocidentais – desde 2014, e com os confrontos a intensificarem-se desde o início do ano, prejudicando o cessar-fogo assinado em julho de 2020.