Sri Lanka Embassy celebrates 150 years of the industry, which employs almost 10% of the country’s population
Súsan Faria
Photos: Eliane Loin
Sri Lanka, a country located in a 65,000 km2 island in the Indian Ocean and close to South India, is famous for its beautiful tea plantations, where more than 60% of the harvest comes from small farmers. On July 6, the tea industry celebrated around the world its 150th anniversary, with the country government support. In Brasilia, the Sri Lankan Embassy promoted the Tea Party, in the courtyard of its headquarters in the South Lake.
Sri Lanka’s infusion is considered the best in the world for its quality, aroma and the flavors variety that have captured all nations’ drinkers demand.
During the party at the Sri Lankan embassy, tea varieties such as Kuhuna, Kandy, Dimbula and Nuwara Eliy of Ceylon Tea brand were served, and treats such as Milk Rice, Seeni Sambal (onion and pepper dish ) And katta Sambal (spicy pasta), Kobis (rice flour pudding with milk) and sweets.
History – The Sri Lankan tea industry began in 1867, when Scottish entrepreneur James Taylor, known as the “Father of Tea”, pioneered the commercial cultivation of the “Green Gold” on the Island. Today, this industry maintains almost 10% of the country population, with direct and indirect jobs. It adheres to almost all international environmental conventions, agreements, and certifications, including the Montreal Protocol to protect the ozone layer. “It is the first and only tea certified as ‘ Ozone Layer’ Friend in the world,” explained Sri Lankan ambassador to Brazil, General Jogath Jayasuriya. According to him, the product sustainability, both environmental and social, occupies a privileged place.
“Today is a historic day for tea, representations of Sri Lanka hosting similar parties around the world,” said Jogath Jayasuriya. The Sri Lankan tea industry has maintained its identity with global recognition. “The uniqueness of its diversity is created by an infinite factors combination, such as the island’s natural contours: with tea grown from the 1,800-meter coastal plain,” said the ambassador.
Competitive sector – In his opinion, it is necessary to discover the Sri Lanka main tea producing regions flavor. “The distinctly different characteristics reinforced by the specialized manufacturing process in the respective tea producing regions offer consumers choices that no other country can replicate,” he added. According to Jogath Jayasuriya, the Sri Lankan tea industry has developed marketing and adding value. Country is the largest orthodox black tea exporter tea, and has the industry most advanced and competitive auction center.
The ambassador also recalled that Brazil is known as the land of coffee, but it is the second largest tea producer in South America, introduced by Japanese immigrants. “Brazilian tea imports have been modest, considering its large population, but there is growing interest in the product,” he said.
The Agriculture Ministry Competitiveness general coordinator, Gustavo Copertino Domingos highlighted the hot beverages importance such as coffee and tea and trade relations between Brazil and Sri Lanka, especially in sugar and cotton. The Asia Secretary and the Pacific, Ambassador Ary Quintella, was also present, among other authorities, as ambassadors, hoteliers, businessmen, journalists and representatives of the Diplomatic Corps.
Festa mundial do Chá
Embaixada do Sri Lanka festeja os 150 da indústria do setor que emprega quase 10% da população do país
O Sri Lanka (antigo Ceilão), país situado em uma ilha de 65 mil km2 do Oceano Índico e próximo ao Sul da Índia, é famoso por suas belas plantações de chá, aonde mais de 60% da colheita vem de fazendeiros de pequeno porte. No dia 6 de julho, produtores e governo comemoraram, em vários países, o seu 150º aniversário. Em Brasília, o embaixador do Sri Lanka, General Jogath Jayasuriya, promoveu, na tarde de ontem (06), a Tea Party ou festa do chá, nos jardins da sede diplomática, no Lago Sul.
“Hoje é um dia histórico para o chá, pois representações do Sri Lanka promovem festas semelhantes a essa em todo o mundo”, afirmou o embaixador Jayasuriya. A indústria do chá de Sri Lanka manteve sua identidade, com reconhecimento global. “A singularidade de sua diversidade é criada por uma combinação infinita de fatores, como os contornos naturais da Ilha: com o chá crescido da planície costeira de 1.800 metros”, destacou o embaixador.
A infusão do Ceilão é considerada a melhor do mundo por sua qualidade, aroma e pela variedade de sabores que capturaram a demanda de bebedores de todas as nações.Durante a festa na Embaixada do Sri Lanka, foram servidas variedades de chá como Kuhuna, Kandy, Dimbula e Nuwara Eliy, da marca Ceylon Tea, e guloseimas como Milk Rice (arroz com leite em pedaços), Seeni Sambal (prato de cebola e pimenta) e katta Sambal (pasta apimentada), Kobis (salgadinho de farinha de arroz com leite) e doces.
O começo – A indústria do chá do Sri Lanka começou em 1867, quando o empreendedor escocês James Taylor, conhecido como o “Pai do Chá”, foi pioneiro no cultivo comercial do “Ouro Verde” na Ilha. Hoje, essa indústria mantém quase 10% da população do país, com empregos direto e indireto. Adere a quase todas as convenções, acordos, e certificações internacionais relacionadas ao meio ambiente, incluindo o Protocolo de Montreal para proteger a camada de ozônio. “É o primeiro e único chá certificado como ‘Amigo da Camada de Ozônio’ no mundo”, explicou o embaixador no Brasil, General Jogath Jayasuriya. Segundo ele, a sustentabilidade do produto, tanto ambiental como social, ocupa um lugar privilegiado.
Setor competitivo – A seu ver, é preciso descobrir o sabor das principais regiões produtoras do chá do Sri Lanka. “As características distintamente diferentes, reforçadas pelo processo especializado de fabricação nas respectivas regiões produtoras de chá oferecem aos consumidores escolhas que nenhum outro país pode replicar”, complementou. De acordo com Jayasuriya, a indústria do setor possui capacidade desenvolvida de comercialização e de adição de valor. O país é o maior exportador de chá preto ortodoxo e possui o mais avançado e competitivo centro de leilões do setor.
O embaixador lembrou ainda que o Brasil é conhecido como a terra do café, mas é o segundo maior produtor de chá da América do Sul, introduzido por imigrantes japoneses. “As importações brasileiras têm sido modestas, considerando sua grande população, mas há interesse crescente pelo produto”, destacou. O coordenador geral de Competitividade do Ministério da Agricultura, Gustavo Copertino Domingos, destacou a importância das bebidas quentes como café e chá e as relações comerciais entre Brasil e Sri Lanka, principalmente nas áreas de açúcar e algodão. O secretário da Ásia e do Pacífico, embaixador Ary Quintella, também esteve presente, entre outras autoridades, como embaixadores, hoteleiros, empresários do ramo, jornalistas e representantes do Corpo Diplomático, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Agricultura do Brasil.