O satélite faz parte da Missão Amazônia, criada para fornecer dados de sensoriamento para acompanhar o desmatamento.
O lançamento aconteceu às 1h54, no Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia, durante missão espacial da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (Indian Space Research Organisation – ISRO). Após 17 minutos da subida, o satélite atingiu o local esperado a 752 quilômetros de altitude da superfície terrestre.
Pesando 640 kg, o satélite foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com o Agência Espacial Brasileira. O Amazônia 1 tem vida útil prevista de quatro anos e vai capturar imagens em alta resolução do nosso planeta a cada quatro dias. A missão prevê ainda o lançamento do Amazônia 1b e do Amazônia 2.
Agora, o satélite está em órbita com seus painéis solares abertos e funcionando conforme esperado. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, acompanhou o lançamento do centro de controle da missão na Índia e comemorou o sucesso.
A missão Amazônia também vai ajudar a validar o uso da Plataforma Multimissão como base para outros tipos de satélites. De acordo com o Inpe, a plataforma é “um conceito moderno de arquitetura de satélites, que tem o propósito de reunir em uma única plataforma todos os equipamentos que desempenham funções necessárias à sobrevivência de um satélite, independentemente do tipo de órbita”.