Presidente da Rússia se reuniu com Temer em Moscou
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu seu homólogo brasileiro, Michel Temer, nesta quarta-feira (21) e os dois líderes assinaram diversos acordos comerciais bilaterais. De acordo com o mandatário russo, as reuniões entre as comitivas das duas nações confirmaram seu interesse com o “desenvolvimento” na cooperação bilateral e disse que “os empresários russos estão investindo de maneira cativa no Brasil”.
Putin ainda destacou as parcerias feitas no setor de infraestrutura, especialmente, na energia e nas ferrovias brasileiras e destacou que a parceria deverá ser reforçada.Por sua vez, Temer destacou que sua viagem renovou “uma parceria efetivamente estratégica entre dois países de grande extensão” e que é preciso que as duas nações se unam no cenário internacional.
Neste momento, ele ressaltou a importância da intensificação da parceria também nos organismos internacionais, como o G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, e no grupo Brics – que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Destacando o aumento do comércio bilateral em 2017, Temer ainda informou que apresentou pontos de cooperação em “outras áreas” de desenvolvimento e que quer os russos ajudando no progresso científico e tecnológico brasileiro.
“Estou certo que hoje demos um passo importante a este futuro”, acrescentou o brasileiro agradecendo a hospitalidade e a recepção do governo russo durante sua visita ao país.Em outro momento do discurso, o presidente brasileiro ressaltou que “atualizou” Putin sobre a “modernização” da economia brasileira e sobre seu programa de reformas, como havia feito a empresários russos na noite desta terça-feira (20). O encontro com Putin, após reuniões com a senadora Valentina Matvienko e com o premier Dmitry Medvedev, era o último compromisso de Temer na Rússia hoje.
De Moscou, o mandatário segue em sua viagem internacional e vai para Oslo, na Noruega, onde se reunirá com investidores e terá um encontro com o rei Harald V, a primeira-ministra Erna Solberg e o presidente do Parlamento, Olemic Thommessen. (ANSA)