“Em um futuro muito próximo queremos começar a produzir em outros países para responder a demanda crescente de mais e mais países”, disse Dmitri Peskov. A vacina russa há muito é tratada com suspeita em face da falta de dados científicos públicos.
No entanto, a Sputnik V já foi aprovada em mais de 15 países: em vizinhos ex-soviéticos como Belarus e Armênia, em aliados como Venezuela e Irã, mas também na Argentina, Argélia, Tunísia e Paquistão. Na terça-feira, as autoridades mexicanas aprovaram o uso da vacina russa.
Em vez de exportar, Moscou quer desenvolver parcerias de produção. No momento, Cazaquistão, Índia, Coreia do Sul e Brasil produzem a Sputnik V. Mas nem todos a utilizam ainda.
A Rússia também iniciou o processo de aprovação junto à Agência Europeia de Medicamentos (EMA). A chanceler alemã, Angela Merkel, disse estar aberta, condicionalmente, à ideia de usá-la na Europa. A Sputnik V é uma vacina de vetor viral em duas injeções, mas terá uma versão “light”, de uma só dose.