Os Museus Vaticanos, entre os mais visitados do mundo antes da pandemia de coronavírus, reabriram suas portas nesta segunda-feira (1) após 88 dias fechados, um privilégio que será desfrutado principalmente pelos romanos.
As monumentais portas do museu foram abertas nesta segunda-feira pela manhã e entre os primeiros visitantes estavam Martina Sorrenti e Vincenzo Spina, dois guias turísticos. “Nos últimos anos, o museu foi a nossa segunda casa. Hoje quisemos voltar a descobrir este lugar, porque estava se perdendo na nossa memória”, confessou Vincenzo.
Ao longo de suas salas e corredores, o casal parou para contemplar as estátuas gregas, os sarcófagos egípcios, os mapas italianos, entre as peças mais famosas de uma das coleções de arte e história mais importantes do mundo.
O deus Apolo, o sacerdote Laocoonte, o herói Hércules, o atleta Doríforo estão entre as centenas de estátuas esculpidas em mármore há milhares de anos. Depois de 88 dias de fechamento obrigatório, o segundo desde o início da emergência sanitária, foi aberto também o setor do museu dedicado ao Antigo Egito, com objetos da vida cotidiana encontrados em escavações de tumbas, como vasos, peças de bronze, sarcófagos e máscaras funerárias.
“Hoje é um dia para festejar”, exclamou a diretora do museu, Barbara Jatta, ao receber as equipes de filmagem que percorriam os corredores quase vazios. Jatta recomenda parar nos antigos apartamentos Borgia, a residência privada do papa Alexandre VI, falecido em 1503. “Você entra em um ambiente admirável do século XV”, afirma.