De acordo com uma breve nota oficial, no diálogo Borrell e Rodríguez revisaram o processo de diálogo político entre Cuba e a UE, apoiado em um acordo assinado em 2016 e aplicado de forma provisória desde 2017.
“Em particular, discutiram o impacto das sanções dos Estados Unidos na economia cubana e os interesses da UE em questão de comércio e investimentos”, expressou a UE em nota.Borrell também “rejeitou com firmeza a decisão de última hora dos Estados Unidos de incluir [Cuba] na lista dos Estados que patrocinam terrorismo”.
A nota destacou que na conversa Borrell lamentou que essa decisão terá “um impacto negativo nos investimentos diretos em Cuba” e também agravará “a difícil situação dos cubanos em meio à pandemia”.Também apontou que a UE está “pronta como sempre para apoiar Cuba nos esforços de reformas do interesse de todos”.
A poucos dias de deixar o poder, o governo de Donald Trump surpreendeu todos ao voltar a incluir Cuba na famosa lista de “Estados patrocinadores do terrorismo”, da qual havia sido retirada em 2015.
Além disso, Washington impulsionou de última hora novas sanções contra funcionários cubanos, incluindo o ministro do Interior.