O não recolheu 33,2% dos votos e a taxa de participação foi de 23,7%, o menor nível de todos os tempos para uma eleição importante. Menos de um quinto dos eleitores votou a favor da reforma constitucional.
Charfi saudou “uma etapa essencial para a construção de uma nova Argélia”, notando que “as condições em que se realizou este referendo foram um desafio para qualquer atividade política”, numa alusão às restrições ligadas à pandemia da covid-19.
“O facto de o povo se ter podido expressar com total independência foi outro desafio na construção da nova Argélia que começou com o ‘abençoado Hirak’ de 22 de fevereiro (2019)”, disse ainda.
Esta revisão da Constituição visa estabelecer uma “nova República” e responder às aspirações do movimento de contestação popular inédito, ‘Hirak’, que exige um “desmantelamento do sistema” político existente. Os partidários do ‘Hirak’ tinham apelado ao boicote do referendo.