No dia 1º de outubro deste ano, a República Popular da China comemora os 71 anos da sua fundação. Setenta e um anos atrás, sob a liderança do Partido Comunista da China, o povo chinês, após árduos esforços, estabeleceu uma nova China, alcançou a independência nacional e inaugurou um novo capítulo na história da nação. Setenta e um anos depois, o governo e o povo da China, unidos e perseverantes, encontraram um caminho de desenvolvimento condizente com suas realidades e conquistaram sucessos que impressionam o mundo.
A economia chinesa entrou numa nova fase de desenvolvimento de alta qualidade. Com mais de 40 anos da reforma e abertura, a China, outrora pobre e atrasada, cresceu até se tornar a segunda economia do planeta. Tem hoje o sistema industrial mais completo no mundo, um valor adicionado de manufatura que tem sido líder mundial por 1o anos consecutivos, e novas indústrias e modelos de negócios que se desenvolvem de forma acelerada. No ano passado, seu PIB per capita passou a casa dos US$10.000. A China responde por 30% da expansão da economia global e tem sido seu maior motor por 13 anos seguidos. Neste momento, a economia da China é a primeira a vencer o impacto da pandemia e tudo indica que pode registrar crescimento até o final do ano.
Ciência, tecnologia e inovação constituem a nova força motriz do desenvolvimento chinês. Atualmente, os gastos com pesquisa representam 2,19% do PIB nacional, uma percentagem superior, por exemplo, à média da União Europeia. O país tem a maior quantidade de patentes, tanto em pedidos como em outorgas, além de empregar o maior número de profissionais em pesquisa e desenvolvimento. A classificação da China no Índice Global de Inovação subiu para o 14º lugar, a mais alta colocação entre as nações em desenvolvimento. O país se posiciona na dianteira mundial em áreas cruciais de inovação tecnológica como 5G, inteligência artificial e computação em nuvem. A estratégia de desenvolvimento movido pela inovação levará à sofisticação da manufatura e ao aumento de indústrias emergentes.
A vida dos chineses mudou para melhor. Hoje a China tem o sistema de seguridade social com a maior cobertura do mundo. A expectativa de vida dos chineses aumentou de 35 para 77 anos e mais de 800 milhões de pessoas saíram da pobreza. Diante dos desafios impostos pela pandemia, o governo chinês tem como tarefas prioritárias assegurar o emprego e a subsistência básica. Trabalha para tirar da pobreza, ainda este ano, 5,51 milhões de habitantes que ainda vivem abaixo da linha de pobreza, cumprindo assim as metas de erradicação da miséria absoluta e de construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos.
A China conseguiu novos feitos no campo dos direitos humanos. Como uma nação de diversidade étnica e religiosa, a China vem garantindo, por lei, os direitos da população nas esferas econômica, política, social, cultural e ambiental, além de respeitar a liberdade de crença de todos os grupos étnicos. Em Xinjiang, por exemplo, a população uigur mais do que dobrou nos últimos 40 anos. Esse foi o maior crescimento populacional entre todas as etnias da mesma região, dez vezes maior que o da população han no mesmo período. Existem ali mais de 20 mil mesquitas em funcionamento, o que equivale, em média, a uma mesquita para cada 530 muçulmanos, proporção maior até do que a registrada em muitos países islâmicos.
A abertura da China traz novas oportunidades para o mundo. A China é agora o maior parceiro comercial do Brasil e de mais de 120 países e regiões, tem sido o segundo maior mercado de importação por 11 anos consecutivos no mundo e um dos principais fornecedores da manufatura global. A China dará mais apoio ao esforço mundial no combate à COVID-19, ampliará ainda mais a abertura ao exterior e permanecerá como a força motriz para a recuperação da economia global. Tudo isso ampliará a margem de cooperação com o Brasil e os demais países, entregando resultados concretos para beneficiar ainda mais os nossos povos.
Atualmente, todos os países enfrentam os mesmos desafios de combater a pandemia, estabilizar a economia e assegurar a subsistência da população. Mais do que nunca, o mundo precisa de solidariedade e parceria para que todos avancem juntos. Mais do que nunca, devemos repudiar a retóricas de unilateralismo e mentalidade de Guerra Fria. Com ações concretas, a China vai assumir sua responsabilidade e trazer, com seu progresso, mais oportunidades para o mundo.