A festa começou com o hasteamento da bandeira nacional do Paquistão, apenas com a presença dos funcionários da embaixada devido à pandemia da Covid-19. O Encarregado de Negócios, Azeem Ullah Cheema (foto), hasteou a bandeira nacional enquanto o hino era tocado. O diplomata também leu a mensagem do primeiro-ministro do Paquistão, Imram Khan, que felicitou toda a nação pelo 74º Dia da Independência.
“Esta ocasião auspiciosa é um momento para reafirmar nossa promessa de continuar perseguindo a visão do Pai da Nação. O dia é uma ocasião para homenagear todos os filhos que deram a vida pela defesa e proteção das fronteiras territoriais e ideológicas da pátria. Este dia é uma ocasião para fazer uma pausa, ponderar e refletir sobre até que ponto fomos capazes de alcançar os ideais que levaram à criação de um estado independente”, dizia a mensagem oficial.
Segundo o Primeiro-Ministro, durante as últimas sete décadas de nossa jornada, os paquistaneses enfrentaram vários desafios, tendo lutado contra as adversidades, tanto externas quanto internas, “da hostilidade de um país vizinho, com conhecidas intenções hegemônicas, ao flagelo do terrorismo e de calamidades naturais ao combate à pandemia, nossa nação sempre mostrou resiliência e perseverança”.
Na mensagem, Imram Khan reitera o compromisso dos paquistaneses de permanecerem firmes e “abraçarem todos os desafios segurando a tocha da harmonia, fé e disciplina”. Ressalta que está trabalhando diligentemente para dar ao país um sistema de governança que esteja de acordo com os ideais e objetivos da independência, onde prevaleça o Estado de Direito. “Escolhemos Riyasat-i-Madina como nosso modelo”, afirmou o Primeiro-Ministro, referindo-se ao líder paquistanês cujo princípio era uma sociedade baseada na justiça, compaixão e na dignidade de nossos seres humanos.
Imram Khan lembrou ainda dos conflitos na região de Jammu e Caxemira. “Enquanto celebramos este Dia da Independência, nossos corações estão profundamente tristes pelo sofrimento de nossos irmãos em IIOJK que enfrentam cerco militar desde o ano passado. Apoiamos firmemente nossos irmãos da Caxemira em sua luta por seu direito à autodeterminação”, dizia a mensagem onde o primeiro-ministro promete continuar a sensibilizar a comunidade internacional sobre as graves violações dos direitos humanos naquela região.Khan se disse confiante de que a luta e a resistência dos Caxemires “culminarão em seu direito inalienável de autodeterminação”.