Ambassador highlights national effort to build a new country with freedom, growth and democracy.
| Oda Paula Fernandes
Photos: Eliane Loin
The ambassador of Tunisia in Brazil, Mohamed Hedi Soltani, received on the evening of this Tuesday (22), representatives of the Brazilian government, fellow diplomats, the dean of the African Ambassadors Group, Brazilian parliamentarians, representatives of the Arab Brazilian Chamber of Commerce, compatriots , Businessmen, friends and the press to celebrate the National Date of Tunisia Republic. The dinner, commemorating the 61st year of independence, was held in the garden of the ambassador’s residence in Brasilia.
In the perception of Soltani, Brazil is a very important partner country, which has never lost the opportunity of good business with his country. In his speech, he stressed the importance of the visit of Tunisian Foreign Minister Khemaies Jhinaoui to São Paulo and Brasília in April, accompanied by a delegation of investors. “Will come entrepreneurs from different sectors interested in the [Brazilian] market, both importers and exporters,” the ambassador announced.
According to Soltani, other events are planned for the month of April, in Rio de Janeiro, which show the willingness of the two countries to raise the cooperation and friendship level. “Tunisia has learned, thanks to the wisdom and moderation of its people, and the support of countries such as Brazil, to succeed in the democratic, political transition and to become a model in the region and in the world,” said the Tunisian ambassador.
For the changes sought by the Tunisians, Ambassador Soltani made an informal request to his compatriots to unite in building a renewed democracy in the country. “I would like to encourage them to join the national effort to build the new Tunisia: a country of freedom, growth and democracy, “appealed Soltani.
In the understanding of the undersecretary general of Africa and the Middle East Ambassador Fernando José Marroni de Abreu, in these 61 years of independence Tunisia has much to rejoice. “The success of the political transition initiated with the Revolution of Dignity in January 2011 and crowned by the new Constitution, as well as the general elections of 2014 are an example of the historic capacity of the Tunisian people to overcome antagonisms and build their democracy through Participation and dialogue, “said Abreu.
History – In 1881, Tunisia became French territory and although the king of Tunisia remained on the throne, power was exercised by the French. Only in 1956 it became independent of France. The republic began in 1957. The first president remained in power for 20 years until 1987. The second president was re-elected in 2009 – for his fifth consecutive term of five years – and in January 2011 he was forced to resign, due To great protests caused by high unemployment, poverty and corruption of the government.
The majority of Tunisia’s population consists of Berbers – the first people of the region – and Arabs. Most Tunisians call themselves Arabs. The main language is Arabic, and the second language is French. The most populated region is the Mediterranean coast where the population lives in urban regions. Almost every population is Muslim.
In tourism, natural beauties such as mountain ranges that cross northern Tunisia, Medjerda River, the largest in the country, and the central part – large plateau, a flat, raised land area with mild and rainy winters and hot, dry summers – Enchant. Most Tunisian plants and animals are in this northern region, which is colder where vineyards and cork oak and oak forests are concentrated.
In the South, warmer and drier climate, shallow salt lakes and the Sahara desert, prickly shrubs and grasses typical of the south contrast geographic and climatic diversity, although Tunisia is the smallest country in North Africa.
Economy – Tunisia’s economy comes from oil, tourism and services. Manufacturing and mining are also important. In industry, for example, there is the processing of food, steel, chemicals, clothing and leather accessories. In addition, phosphate is the raw material for chemicals and fertilizers. In agriculture, the main crops are wheat and barley. However, there are the cultivation of olives, tomatoes, beets, citrus fruits and dates. Cattle, sheep and goats are the main livestock in that country.
61º Aniversário de independência da Tunísia
Embaixador ressalta esforço nacional para a construção de um novo país com liberdade, crescimento e democracia
| Oda Paula Fernandes
Fotos: Eliane Loin
O Embaixador da Tunísia no Brasil, Mohamed Hedi Soltani, recebeu na noite desta terça-feira (22), representantes do governo brasileiro, colegas diplomatas, o decano do Grupo de Embaixadores Africanos, parlamentares brasileiros, representantes da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, compatriotas, empresários, amigos e imprensa para celebrar a data nacional daquele país. O jantar, comemorativo do 61º ano de independência, foi realizado no jardim da residência do embaixador em Brasília.
Na percepção de Soltani, o Brasil é um país parceiro, de peso, que nunca perdeu a oportunidade de bons negócios com o país dele. Em seu discurso, ele ressaltou a importância da visita do Ministro dos Assuntos Estrangeiros da Tunísia, Khemaies Jhinaoui, a São Paulo e Brasília, em abril, acompanhado de uma delegação de investidores. “Virão empresários de diferentes setores interessados no mercado [brasileiro], tanto importadores como exportadores”, anunciou o embaixador.
Segundo Soltani, outros eventos estão previstos para o mês de abril, no Rio de Janeiro, os quais mostram a disposição dos dois países em elevar o nível de cooperação e amizade. “A Tunísia soube, graças à sabedoria e moderação do seu povo, e apoio de países como o Brasil, ter êxito na transição democrática, política e tornou-se modelo na região e no mundo”, pontua o embaixador tunisiano.
Para as mudanças buscadas pelos tunisianos, o embaixador Soltani fez um pedido informal aos compatriotas a fim de se unirem na construção de uma renovada democracia no país. “Gostaria de incentivá-los a juntar-se ao esforço nacional para construir a nova Tunísia: um país de liberdade, crescimento e democracia”, disse Soltani.
No entendimento do subsecretário geral da África e do Oriente Médio o embaixador Fernando José Marroni de Abreu, nestes 61 anos de independência a Tunísia tem muito com que se alegrar. “O êxito da transição política iniciada com a Revolução da Dignidade, em janeiro de 2011, e coroada com a nova Constituição, como ainda as eleições gerais de 2014 são um exemplo da capacidade histórica do povo tunisiano de superar antagonismos e construir sua democracia por meio da participação e do diálogo”, frisou Abreu.
História – Em 1881, a Tunísia tornou-se território francês e apesar de o rei da Tunísia permanecer no trono, o poder era exercido pelos franceses. Só em 1956 tornou-se independente da França. A república iniciou-se em 1957. O primeiro presidente permaneceu no poder por 20 anos, até 1987. O segundo presidente foi reeleito em 2009 – para seu quinto mandato consecutivo de cinco anos – e em janeiro de 2011 ele foi forçado a renunciar, devido a grandes protestos causados pelo alto desemprego, pobreza e corrupção do governo.
A maioria da população da Tunísia é constituída de berberes – o primeiro povo da região – e árabes. A maior parte dos tunisianos se declara árabe. A principal língua é o árabe, e o segundo idioma é o francês. A região mais povoada é a da costa mediterrânea onde a população vive nas regiões urbanas. Quase toda população é muçulmana.
No turismo, as belezas naturais como cadeias de montanhas que atravessam o Norte da Tunísia, o rio Medjerda, maior do país, e a parte central – grande platô, uma área de terra plana e elevada com invernos amenos e chuvosos e verões quentes e secos – encantam. A maioria das plantas e dos animais da Tunísia está nesta região Norte, que é mais fria onde se concentra vinhedos e florestas de sobreiros e carvalhos.
Na parte Sul, clima mais quente e mais seco, os lagos de sal rasos e o deserto do Saara, os arbustos espinhosos e as gramíneas típicas do sul contrastam a diversidade geográfica e climática, apesar de a Tunísia ser o menor país do Norte da África
Economia – A economia da Tunísia vem do petróleo, turismo e serviços. A manufatura e mineração também são importantes. Na indústria, por exemplo, há o processamento de alimentos, aço, roupas e acessórios de couro. Além disso, o fosfato é matéria-prima de produtos químicos e de fertilizantes. Na agricultura, as principais culturas são o trigo e a cevada. No entanto, há o cultivo de azeitonas, tomates, beterraba, frutas cítricas e tâmaras. O gado bovino, ovelhas e cabras são as principais criações de animais naquele país.