“Está claro que a Argentina precisa encontrar um acordo com os credores, está claro que os credores não aceitaram a oferta, está claro que a Argentina vai melhorar sua oferta”, disse o presidente à Rádio 10, antes de uma reunião com o ministro da Economia, Martín Guzmán, “para ver os detalhes finais” da nova proposta.
A Argentina negocia para reestruturar uma dívida de US$ 66 bilhões emitida sob leis estrangeiras. Fernández não descartou a prorrogação do prazo de negociação com os credores por mais 10 dias, a partir de 12 de junho, quando expirar o prazo previamente estabelecido.
“A oferta que faremos não colocará em risco a sustentabilidade da dívida e da economia argentina”, reiterou o presidente.”Não quero mais morar em uma Argentina que precisa escolher entre um aumento para os aposentados ou pagar a dívida”, alertou. “Quero uma dívida que possamos pagar e que não estamos sacrificando para aqueles que têm menos”, disse.
A Argentina entrou em default em 22 de maio, quando deixou de pagar US$ 500 milhões em juros de três dos títulos sujeitos a swap. No entanto, espera-se que, com a reestruturação, a moratória seja superada.