A entidade denunciou, nesta quinta-feira (30), a intenção de anexar a Cisjordânia ocupada por Israel, como uma violação contra os palestinos, durante uma reunião virtual da organização com sede no Cairo, organizada a pedido da Autoridade Palestina.
Desde 1967, a Cisjordânia é ilegalmente ocupada sob o direito internacional por Israel. Na semana passada, e depois de meses de crise política, Israel iniciou um governo de união que prevê a “soberania” de Israel sobre os “assentamentos na Judeia e Samaria”, expressão usada para evocar os assentamentos israelenses estabelecidos na Cisjordânia.
“A implementação de projetos para anexar qualquer parte dos territórios palestinos ocupados desde 1967, incluindo o vale do Jordão (…) e as terras em que os assentamentos israelenses estão localizados, representa um novo crime de guerra (…) contra o povo palestino“, denunciaram os ministros árabes das Relações Exteriores reunidos nesta quinta-feira.
Na declaração conjunta, eles também pediram aos Estados Unidos que “retirem seu apoio ao governo de ocupação israelense neste projeto”. Em janeiro, o governo dos EUA apresentou um plano altamente controverso para resolver o conflito entre israelenses e palestinos, que inclui a anexação por Israel do vale do Jordão e de mais de 130 assentamentos judeus na Cisjordânia.