Criar uma marca dos países escandinavos que contribuirá para a criação de sinergias e mudanças no Brasil e no mundo. Esse é o objetivo do projeto Diálogos Nórdico, cujos participantes tiveram o primeiro encontro do ano no dia 09 de março, durante almoço, na Embaixada da Suécia. Além dos embaixadores da Suécia, da Dinamarca, da Noruega e da Finlândia, membros do governo, jornalistas, políticos e sociedade civil fizeram parte da reunião que visa conscientizar cada vez mais cidadãos sobre a importância da sustentabilidade, igualdade de Gênero, aquecimento global, entre outros. Na ocasião, os diplomatas dos países nórdicos discursaram e mostraram exemplos de sustentabilidade, geração de energia, consumo consciente em seus respectivos países.
Tendo como princípio norteador a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, os temas anuais dos Diálogos Nórdicos se relacionam intrinsecamente às Metas de Desenvolvimento Sustentável. Assim, o primeiro Diálogos Nórdicos, de 2018, promoveu maior igualdade de gênero. O Diálogos Nórdicos 2019 abrangeu o fortalecimento da confiança entre instituições e indivíduos; e o Diálogos Nórdicos 2020 vai centrar suas discussões no crescimento responsável e sustentável.
A região nórdica possui liderança mundial na igualdade de gênero e representação de mulheres na política. Igualdade de gênero contribui para o avanço da vida profissional e social, e para o fortalecimento da economia naquela região. “Na Noruega estamos lançando uma campanha convidando empresas a ampliar o número de mulheres em posições mais elevadas”, anunciou o embaixador Nils Martin Gunneng. O país é pioneiro em sustentabilidade e desenvolve projetos para manter a qualidade dos oceanos, para criar cidades inteligentes e gestão sustentável em transporte.
“Em dois ou três anos, não teremos mais bombas de gasolina, mas só de energia elétrica. Já são 43% o número de carros só elétricos vendidos, fora os híbridos”, relatou o embaixador da Dinamarca, Nicolai Prytz, sobre o momento em seu país. Já o embaixador Jouko Leinonen disse orgulhoso que na Finlândia se vende na hora, se troca garrafas de vidro, plásticos entre outros produtos recicláveis por dinheiro em vários pontos das cidades. “Queremos não produzir mais lixo; algumas empresas já estão nesse negócio”, afirmou.
Escolhendo anualmente um tema, são abrangidos aspectos políticos e culturais que fortalecem e consolidam a disseminação da perspectiva nórdica no Brasil. Entre as atividades previstas para esse ano, dentro do projeto, estão conferências públicas, eventos no Congresso, diálogos com universidades, exibições de filmes, leituras de literatura nórdica, exibições e campanhas nas redes sociais.
Ainda em março, em Brasília, está prevista a abertura das embaixadas para visitação de estudantes, festival de cinema e lançamento de livro. Em São Paulo, no dia 31, está prevista a realização do Fórum de Economia Circular na Fiesp.
Parceiros: Além das embaixadas em Brasília, são parceiros do “Diálogos Nórdicos o Instituto Cultural da Dinamarca, a Escola Nacional de Administração Pública, a Innovation Norway (Inovação Noruega), a ONU Mulheres, os consulados em São Paulo e no Rio de Janeiro, além das câmaras de comércio da Suécia, da Dinamarca, da Noruega e da Finlândia.