Brasília, D.F. – 28 anos atrás um genocídio foi cometido contra a população civil azerbaijanesa da cidade de Khojaly da região Daghlyg Garabagh do Azerbaijão.
Durante a madrugada de 25 para 26 de fevereiro de 1992, as forças armadas da Armênia, com o apoio do regimento de infantaria nº 366 do antigo exército soviético, seguindo o bombardeio de artilharia em massa de Khojaly, começou um ataque, em várias direções, contra a cidade. O ataque e a captura da cidade envolveu o extermínio de mais de 600 civis, incluindo mulheres, crianças e idosos azerbaijaneses. Milhares de civis foram feridos e levados como reféns, muitos dos quais continuam desaparecidos, enquanto a cidade foi completamente arrasada.
Os principais meios de comunicação internacionais, organizações não-governamentais relataram sobre essa limpeza étnica perpetuada pela Armênia. O “Human Rights Watch” descreveu estas atrocidades como “o maior massacre ocorrido no decurso do conflito”. Na admissão mais chocante de culpa, o então Ministro de Defesa e atual Presidente da Armênia, Serzh Sargsyan, foi citado no livro “Jardim Preto: Armênia e o Azerbaijão Através da Paz e Guerra”, de Thomas de Waal, dizendo, “Antes de Khojaly, os azerbaijaneses achavam que …os armênios eram pessoas que não levantariam as mãos contra a população civil. Nós conseguimos quebrar isso [estereótipo].”
Hoje, ao prestar homenagem à memória das pessoas inocentes que morreram em Khojaly é importante condenar este crime contra a humanidade e punir os responsáveis a fim de garantir o direito à justiça e evitar as gerações atuais e futuras de ocorrência de tais crimes hediondos.
Atualmente, mais de 10 países ao redor do mundo reconhece a tragédia de Khojaly como um genocídio contra a humanidade, incluindo alguns países da América Latina.
Estamos convidando a comunidade mundial para demonstrar uma posição unificada contra esse tipo de ações bárbaras e juntar-se ao movimento internacional “Justiça para Khojaly” (www.justiceforkhojaly.org ) para que essas tragédias não aconteçam no futuro.