Durante o evento, no dia 20 de fevereiro, a diplomata que enalteceu uma das principais representações literárias do país latino-americano.“Agradeço imensamente à Biblioteca Nacional de Brasília e à Secretaria de Cultura pelo espaço dado ao grande poeta do meu país”, celebrou.
O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, participou também da cerimônia de homenagem ao poeta nicaraguense Rubén Darío, na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A ação, em celebração às obras do poeta, foi fruto da parceria entre a Biblioteca Nacional com a Embaixada da Nicarágua.
Considerado o principal representante do Modernismo literário em língua espanhola, o poeta e também diplomata Rubén Darío escreveu entre o final do século XIX e o início do XX suas principais obras, como Azul, Prosas Profanas e Cantos de Vida e Esperança.
Durante a cerimônia, o escritor, primeiro diretor da Biblioteca Nacional, colaborador sênior da Universidade de Brasília e autor do livro “Rubén Darío: ontem, hoje e sempre”, Antônio Miranda, falou aos convidados sobre a vida e obra do poeta de Nicarágua.
Para a plateia formada pelo corpo diplomático e por amantes da literatura, Miranda contou curiosidades sobre o poeta, como o fato de ser considerado “muito francês” pelos espanhóis, talvez pela evidente influência do Romantismo de Victor Hugo e do Simbolismo de Paul Verlaine, no momento em que a Nicarágua passava por processo de independência.
O professor também ressaltou o estilo moderno de Rubén, além do convívio do poeta nicaraguense com grandes nomes da literatura brasileira, como Joaquim Nabuco, Euclides da Cunha e Machado de Assis. “Modernidade e cosmopolitismo são sinônimos para Rubén Darío. Ele conclama à unidade ibero-americana a partir da língua castelhana”
Fechando a celebração, o Secretário Bartolomeu Rodrigues reafirmou o vínculo de amizade com a embaixadora Lorena Martínez, além de reforçar a importância de ações como essa dentro de um dos equipamentos culturais da Secec. “Quanto mais nós estreitarmos nossos laços, melhor para todos nós. E o melhor canal pra isso é a cultura”, completa.
Fotos: Ludimila Barbosa SECEC/DF