Thais Sousa
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São Paulo – O embaixador de Omã, Amad Hammod Salim Abri (C., na foto), e os diretores da Câmara de Comércio e Indústria do país árabe, Fallah Ahmed Al-Ruqaishi (4º da esq. para dir.), e Rashid Amir Mohammed Al Musalhi (2º da esq. para dir), visitaram a Câmara de Comércio Árabe Brasileira nesta quinta-feira (23). Antes, na quarta (22), eles participaram de reunião do Conselho da entidade.
O grupo foi recebido pelo secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour (esq.), e pelo executivo de relacionamento da instituição Islam Shaheen (dir.). À ANBA, os executivos disseram que pretendem prospectar oportunidades de investimento de Omã no Brasil e de brasileiros no país árabe, além de realizar atividades em conjunto entre as duas câmaras.
Entre os setores de interesse do sultanato para investimento no Brasil estão indústria de transformação, turismo, logística, segurança alimentar, energia e logística, agricultura, pecuária e piscicultura. Em contrapartida, os executivos destacaram que um dos atrativos para brasileiros investirem em Omã é sua localização estratégica. Outros pontos positivos citados por eles são a estabilidade política do país e sua infraestrutura de portos e aeroportos. A mineradora brasileira Vale tem um usina de pelotização de minério de ferro, instalações de armazenagem e um terminal marítimo no porto omanita de Sohar.
Al Musalhi pontuou, também, novas leis do país para estimular o investimento estrangeiro. Uma delas permite ao estrangeiro ser proprietário de 100% de um terreno, outra trata de privatizações, e uma última, de parcerias público privadas. Os executivos citaram ainda como atrativos de seu país as zonas francas onde há isenção de impostos por 20 anos.
Eles foram convidados para participar do Fórum Econômico Brasil-Países Árabes 2020, que a Câmara Árabe vai realizar em 14 de abril, na capital paulista. Foi abordada a possibilidade de se criar um conselho de empresários Brasil-Omã.
Outro tópico tratado na visita foi a reativação de um memorando assinado pelas câmaras brasileira e de Omã. O acordo trata da promoção de novas atividades, mais programas de trabalho em conjunto, a organização de iniciativas como missões empresariais e o lançamento de uma plataforma para troca de informações.