Os Estados Unidos retomaram, na quarta-feira (16/1), as operações conjuntas com o Iraque, suspensas depois do ataque americano com drone que matou um importante general iraniana em Bagdá – informou o jornal “The New York Times”. Dois funcionários militares citados pelo jornal disseram que o Pentágono queria retomar as operações para voltar à luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI). Washington deteve as operações em 5 de janeiro, dois dias depois do ataque que matou o general iraniano Qassem Soleimani no aeroporto de Bagdá.
Nesse mesmo dia, legisladores iraquianos votaram para expulsar os mais de 5.000 militares americanos estacionados no Iraque. O “Times” indicou que não estava claro se alguém dentro do governo iraquiano havia autorizado a retomada das operações conjuntas. Ao ser contactado pela reportagem, o Pentágono disse não ter informações para comunicar a respeito de uma retomada das operações.
Na segunda-feira, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, comentou que os líderes iraquianos lhe haviam dito, de modo reservado, que apoiam a presença americana, apesar de seus apelos públicos por uma saída. “Não vão dizer isso publicamente, mas, de maneira privada, todos dão as boas-vindas ao fato de os Estados Unidos continuarem lá, com sua campanha antiterrorista”, disse Pompeo, na Universidade de Stanford.