Considerado o maior evento sobre a cultura japonesa do Distrito Federal, o Festival do Japão Brasília aconteceu entre os dias 28 e 30 de junho, e levou pessoas de todas no pavilhão do ExpoBrasília, localizado no Parque da Cidade.
O evento foi organizado pela Federação das Associações Nipo-brasileiras do Centro-Oeste (FEANBRA) e contou com atrações gastronômicas, shows, exposições, desfiles e produtos japoneses. O Festival contou esse ano com uma variedade de stands onde se encontrava massoterapia, quimonos e yukatas, brinquedos, utensílios domésticos, produtos alimentícios e uma infinidade de produtos.
Presente no evento, a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça, relembrou que há oito anos a cultura japonesa se faz mais próxima da população do DF em razão do festival. “Há 8 anos esse evento atrai mais de 45 mil pessoas para que conheçam a gastronomia, música e façam compras de produtos japoneses”.
A secretária afirmou que o turismo é o vetor para unir culturas, ressaltando a importância do evento. “Nós da secretaria de turismo apoiamos iniciativas como essas, pois queremos que Brasília seja uma janela para o mundo. E já contamos com a 3º maior rede de eventos do país”, declarou.
O embaixador do Japão, Akira Yamada frisou que o evento se tornou um dos mais famosos eventos japoneses no Brasil e se disse orgulhoso do crescimento da festa. “Nosso festival começou pequeno e hoje é o mais famoso do Centro Oeste, sendo um importante veículo para que as pessoas conheçam os encantos do Japão”.
O coordenador residente e representante da ONU, Niky Fabiancic também esteve presente no evento e ressaltou atitude brasileira de acolher os venezuelanos que estão no Brasil e enalteceu a doação do governo japonês de 3,8 milhões de dólares para ajudar os refugiados venezuelanos.
A FESTA – No palco principal, a programação contou com shows de cantores de música japonesa, apresentações de Taiko (tambores), Odori (dança tradicional), Matsuri Dance, Awa Odori, que é considerado a dança do carnaval japonês, Shamisen (banjo), Shishimai (dança do leão) e demonstração de Shodô com pincel e papel gigantes, demonstrações de artes marciais como o caratê estilo Kyokushin, judô, Aikidô, Kendô (arte dos samurais), Ninjutsu (técnicas de luta dos antigos ninjas).
Exposições também aconteceram, incluindo oficinas de artesanato em papel washi como o origami, kirigami e oshi-ê, bonsai (árvore miniaturizada), ikebana (arranjos), gô e shogi (jogos de tabuleiro) e, ainda, workshops informativos sobre bolsas de estudo e intercâmbios culturais e técnicos com o Japão.