Embaixador Antonio Bernardini recebeu convidados para uma degustação exclusiva de vinhos do seu país
Foi realizado, no dia 16 de abril, na sede da embaixada da Itália, o Segundo Salão do Vinho Italiano, com a presença do corpo diplomático, produtores, donos de restaurantes e admiradores de vinho.
Dezesseis importadoras e representantes do mercado de vinhos levaram 138 rótulos das principais regiões italianas, como: Piemonte, Vêneto, Puglia, Toscana, Úmbria, Sicilia, Campanha, Trentino-Alto Adige, dentre outras. O evento, que objetiva a promoção e ampliação do consumo de vinhos e espumantes italianos no mercado brasileiro, recebeu centenas de convidados no salão Pier Luigi Nervi.
Tendo o embaixador Antonio Bernardini e a curadora Sueli Maestri como idealizadores, o evento cresceu depois do sucesso da primeira edição, no ano passado. “O saldo foi extremamente positivo. Cerca de 380 pessoas compareceram, um número bem acima do esperado, estamos muito satisfeitos com o resultado”, afirmou Su Maestri.
Antônio Bernardini também ficou entusiasmado com o Vini d`Italia. Para o embaixador “Foi um sucesso!” Esse ano houve, segundo ele, uma inovação com uma master class para os profissionais. “Muitas pessoas me ligavam, querendo informações sobre ingresso. A procura foi tão grande que estamos pensando na possibilidade de abrir para o público ano que vem”, revelou Bernardini que tem trabalhado para fortalecer as relações comerciais Brasil-Itália.
A expansão do mercado vitivinícola italiano no Brasil, deve-se também às feiras e salões de degustações do setor que trazem diretamente para o público alvo produtos de alta qualidade, que tornaram-se elemento-chave para a promoção e comercialização do vinho italiano no Brasil.
Perpectivas – As expectativas são de que nos próximos três anos as exportações de vinhos italianos sejam impulsionadas pelos mercados fora da União Europeia e que o Brasil possa ser um mercado em potencial para o aumento do consumo de vinhos italianos.
Segundo dados do ISTAT, no ano de 2018 a produção vinícola italiana foi equivalente a 50,43 milhões de hectolitros. Desse total, 20,8 milhões foram dedicados à produção de vinhos com selo DOCG e DOC (um crescimento de 19% com relação a 2017) e 13,3 milhões foram dedicados à produção de vinhos com Indicação Geográfica Típica (IGT). A produção restante foi relativa a vinhos de mesa.
Atualmente, o Brasil ocupa a 17ª posição no ranking mundial de consumo de vinho. No total, são consumidos 338 milhões de litros de vinho por ano, dos quais 65% são rótulos nacionais e 35% importados. A Itália ocupa o 4º lugar nas importações brasileiras, com 10,9% do total e um valor de 40,6 milhões de euros.