O território chinês recebeu 27,88 milhões de pessoas em 2017
ANSA
A região administrativa de Hong Kong, na China, foi a cidade mais visitada do mundo em 2017 e se manteve na liderança do ranking anual da consultoria Euromonitor International, divulgado nesta terça-feira (4).
O território recebeu no ano passado 27,88 milhões de visitantes internacionais e superou Bangkok, na Tailândia (22,45 milhões), e Londres, no Reino Unido (19,82 milhões). “A valorização do dólar de Hong Kong frente às moedas dos principais países e a campanha anticorrupção realizada pelo governo chinês causaram uma queda do turismo em Hong Kong em 2015 e 2016, mas há sinais de recuperação em 2017 e 2018”, diz o relatório.
Em 2016 o território registrara 26,55 milhões de turistas internacionais, mas a projeção para 2018 é de 29,82 milhões. No entanto Hong Kong se beneficia do fato de viajantes provenientes da China continental serem considerados “internacionais” – os chineses representam mais de 50% do total.
Apesar de ter relativa autonomia, Hong Kong é oficialmente uma “região administrativa especial”, assim como Macau, e parte integrante da República Popular da China.
Ranking – Das 10 primeiras colocadas, sete cidades ficam na Ásia, incluindo Singapura, quarta colocada (16,61 milhões); Macau, na China, em quinto lugar (17,33 milhões); Dubai, nos Emirados Árabes, em sétimo (15,79 milhões); Kuala Lumpur, na Malásia, em nono (12,84 milhões); e Shenzhen, na China, em 10º (12,07 milhões).
Completam o top 10 Paris, na França, na sexta posição (15,83 milhões), e Nova York, nos Estados Unidos, em oitavo lugar (13,10 milhões). A única cidade brasileira no ranking de 100 é o Rio de Janeiro, na 94ª colocação, com 2,25 milhões de visitantes internacionais em 2017.
A metrópole mais famosa do Brasil perde para diversas capitais latino-americanas, como Cidade do México, em 88º (2,36 milhões); Buenos Aires, na Argentina, em 89º (2,36 milhões); Lima, no Peru, em 91º (2,34 milhões); e Santiago, no Chile, em 93º (2,27 milhões).
Itália – Meta de turistas do mundo todo, a Itália viu todas as suas cidades presentes no ranking perderem posições em relação a 2016. Com 9,53 milhões de visitantes em 2017, Roma saiu do 12º para o 15º lugar.
Já Milão, com 6,34 milhões, caiu da 27ª para a 32º posição, enquanto Veneza, com 5,31 milhões, foi da 38ª para a 41ª colocação. Por fim, Florença, com 4,94 milhões de turistas internacionais, caiu de 44º para 47º lugar.
“A Itália tem um turismo muito maduro e, graças a cidades icônicas, numerosos sítios da Unesco e a seus legendários vinhos e comidas, tende a apresentar resultados sustentáveis. Na alta temporada, infelizmente, há problemas de superlotação, especialmente em Roma e Veneza, o que cria incômodos para turistas e residentes. Esse será um desafio para os próximos anos”, diz o analista da Euromonitor Wouter Geerts. O relatório da consultoria se baseia nas chegadas internacionais registradas pela cidade e considera como visitante uma pessoa que viaja ao país por pelo menos 24 horas e por um período inferior a 12 meses. O estudo inclui visitas a trabalho, de lazer ou para ver familiares.