Liz Lôbo
Fotos: Eliane Loin
Embaixador chileno relata importantes acordos entre os dois países em festa pela data nacional
Fernando Schmidt abriu as portas da residência oficial, em Brasília, no dia 18 de setembro, para comemorar a independência do seu país da Espanha. O diplomata, que está em sua segunda missão no Brasil, enfatizou as excelentes relações bilaterais.
“Procuramos uma integração ativa a partir da negociação de um Acordo de Livre Comércio que esperamos seja assinado ainda esse ano”, discursou Schmidt. A quarta reunião sobre o assunto será em outubro, na capital Santiago. O Secretário Geral do Itamaraty, embaixador Marcos Galvão, representou o governo brasileiro no evento que reuniu a comunidade diplomática, chilenos, jornalistas entre outros convidados.
Em sua fala, o embaixador chileno mencionou que o novo presidente do seu país está no cargo há cerca de seis meses, porém já fez três visitas ao Brasil e se encontrou com o presidente Temer, ressaltando a importância das relações Chile- Brasil. De acordo com Schmidt, existem diálogos bilaterais nas áreas de consultas políticas e de segurança, cultura, energia, ciência e tecnologia, intercâmbios militares, agricultura, antártica, cooperação para o desenvolvimento entre outros.
O investimento chileno acumulado no Brasil chega a U$ 32 bilhões. Segundo o diplomata, p mesmo se aplica ao comércio que, em 2017, superou os U$ 9 bilhões em negócios bilaterais. Na área de turismo, no ano passado, mais de 547 mil brasileiros visitaram o Chile. Até o próximo mês de novembro, cinco companhias aéreas atuavam nos dois países.
No centro-oeste residem 3 % de todos os chilenos que vivem no Brasil. De acordo com a Polícia Federal (PF), nessa região brasileira residem 1.365 chilenos com situação migratória regular, números de 2018.O Chile é hoje um dos países mais estáveis e prósperos da América do Sul. Isso leva países latino-americanos ao desenvolvimento humano, à competitividade, à globalização, à liberdade econômica, baixa percepção de corrupção e estado de paz. Chile é também classificado como uma economia emergente, e tem um povo receptivo e hospitaleiro, além de manter muitas tradições na ativa.