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Home Categorias Comércio Exterior

Acordos em compras públicas abrem mercados para empresas brasileiras

18 de setembro de 2018
em Comércio Exterior, Economia
Tempo de Leitura: 5 mins
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 Ana Cristina Dib

Empresas brasileiras terão acesso a um mercado potencial de US$ 109 bilhões com acordos de compras governamentais que já foram assinados pelo Brasil e devem entrar em vigor em 2019 – com Chile, Peru e Mercosul. Para orientar a indústria a aproveitar as oportunidades que serão abertas com esses acordos e a avançar no movimento de internacionalização, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou o Manual sobre Acordos de Compras Governamentais.

O guia apresenta dados sobre o setor no Chile, Peru e nos países do Mercosul e traz informações práticas para que as empresas exportadoras participem de compras realizadas por órgãos públicos e empresas estatais nesses países.

“O mercado de compras públicas no mundo é enorme, representa cerca de 12% do PIB. Também vivemos hoje um momento de negociações internacionais no qual haverá cada vez mais oportunidades para as empresas exportarem dentro dos acordos de compras governamentais”, disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Negociações

Além dos três acordos que já foram assinados, o Brasil está negociando com Colômbia, União Europeia, México, Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) e Canadá, que, juntos, somam quase US$ 2 trilhões em compras públicas. Estima-se que até metade das compras que órgãos estatais realizam vêm de fornecedores de outros países, o que dá a dimensão do tamanho dessa oportunidade. No mundo inteiro, o mercado de compras públicas pode chegar a US$ 9 trilhões.

As compras governamentais são compras de bens e serviços feitas por órgãos estatais. Pode ser um ministério (com a compra de material escolar ou equipamentos de escritório) ou uma estatal (com a contratação de uma empresa estrangeira para realizar uma obra de ampliação de suas instalações), por exemplo.

Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), embora os empresários brasileiros tenham muito interesse no mercado de compras públicas, 75% deles têm baixo ou nenhum conhecimento sobre esses acordos.

Os números mostram ainda que, de 68 empresas ouvidas pela CNI, 16,2% afirmaram que participaram, com sucesso, de processos de licitações de bens e serviços fora do Brasil no ano passado. Outras 10,3% afirmaram ter participado desses processos, mas sem sucesso. Um fatia de 75% não participou.

Manual

 Por meio do manual, empresários podem entender desde o conceito das compras governamentais, passando pelo mercado que elas representam até os acordos já assinados pelo Brasil, seus benefícios e oportunidades para as empresas brasileiras.

O manual também apresenta os links das páginas eletrônicas com informações sobre projetos de licitações e concessões no Chile, Mercosul e Peru. Os empresários brasileiros podem aprender a identificar as oportunidades abertas e encontrar, por exemplo, áreas de negócios com potencial para exportação. Entre elas estão a de medicamentos, máquinas e obras públicas.

Acordos comerciais

Brasil e Chile assinaram, em 2018, um acordo que disciplina as compras públicas entre eles. O mercado estimado para essas aquisições no Chile é de US$ 11 bilhões. O entendimento é que todos os bens, sem exceções, estão incluídos no acordo. No caso de serviços, a exceção são apenas os financeiros.

No âmbito do Mercosul, Argentina, Paraguai e Uruguai assinaram, em dezembro de 2017, protocolo sobre contratações públicas no âmbito do Mercosul, com um mercado estimado de US$ 85,9 bilhões. Desse total, US$ 81,5 bilhões são da Argentina, US$ 2,4 bilhões do Paraguai e US$ 2 bilhões do Uruguai.

Por último, Brasil e Peru assinaram, em 2016, o Acordo de Ampliação Econômico-Comercial que disciplina investimentos, serviços e compras governamentais. O mercado de compras públicas no Peru é estimado em US$ 12 bilhões.

“O Brasil já tem uma presença forte nesses mercados e, agora, com esses acordos, há uma eliminação de barreiras para que as nossas empresas participem das licitações e concessões. As empresas precisam estar atentas a essas oportunidades para ampliar suas exportações”, disse o gerente de Negociações Internacionais da CNI, Fabrizio Panzini.

Oportunidade

O diretor de Relações Governamentais da Positivo Tecnologia e diretor de Informática da Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), José Goutier Rodrigues, avalia que a entrada em vigor dos três acordos em 2019 abre uma grande oportunidade para o setor de tecnologia da informação. A seu ver, os entendimentos podem contribuir para que o Brasil concorra de igual para igual com os seus competidores ao entrar nesses países.

“Hoje, muitas vezes, os países, por meio das margens de preferência, abrem mais espaço para produtos ou serviços locais [nas compras públicas]. Temos a expectativa de entrar mais no mercado dos países que assinaram acordo”, disse o diretor.

Com os acordos, são eliminadas barreiras para a participação de empresas estrangeiras nos processos de compras públicas dos países. Entre essas barreiras estão margens de preferências ou certificações específicas (salvo quando há exceções).

Para Tiago Machado, diretor de Relações Institucionais da Ericsson e do Grupo Setorial de Telecomunicações da Abinee, os acordos contribuem para a inserção do Brasil nas cadeias globais de valor e apontam na direção de uma cooperação internacional. Entre os benefícios citados por Machado estão a harmonização de regras de origem e a exigência de certificações para a comercialização de produtos.

“Os acordos são importantes e precisam vir acompanhados de outras políticas que tragam maior eficiência para o setor produtivo”, disse Machado, que acrescentou que a atual estrutura tributária do Brasil é prejudicial para as empresas, por exemplo.

Benefícios

O manual elaborado pela CNI lista benefícios que as empresas ganham quando países assinam acordos de compras públicas. Além da liberalização, um dos principais benefícios é a transparência e a disponibilidade de informações, afirma o gerente de Negociações Internacionais da CNI, Fabrizio Panzini. Segundo ele, esses são dois dos entraves mais citados por empresas em consulta da CNI.

“O primeiro benefício é a transparência. Você sabe exatamente o que eles estão pedindo nas licitações e se sua empresa está capacitada a atender a esses pedidos. Além disso, a nossa empresa fica no mesmo nível da empresa nacional naquele país. O terceiro e mais importante é a eliminação de barreiras para participar dessas licitações”, disse o gerente.

Veja alguns benefícios que acordos de compras públicas oferecem para as empresas:

– regras gerais de tratamento igualitário entre empresas nacionais e estrangeiras;

– regras que garantem transparência de informações e obrigação dos países de divulgarem critérios para participação em suas compras;

– regras que estimulam a transparência e o combate à corrupção;

– eliminação de barreiras para participação de empresas estrangeiras, como margens de preferência ou certificações específicas (salvo quando há exceções);

– compromissos de abertura de mercado nos países, com listas específicas de entidades públicas, bens e serviços;

– regras de origem para evitar fraudes e garantir que os benefícios do acordo valham efetivamente para os países que assinaram o acordo.

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Organizado pela ApexBrasil, encontro ocorreu em Paris, na ocasião da visita de Estado do presidente Lula, e reuniu cerca de 600 empresários dos dois países para estreitar as relações comerciais bilaterais.                                          
O Fórum Econômico Brasil-França, realizado nesta sexta-feira (6/06), em Paris, marcou um novo impulso nas relações econômicas entre os dois países. Promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Mouvement des Entreprises de France International (MEDEFi) e o Business France, o evento reuniu autoridades francesas e brasileiras e cerca de 600 empresários dos dois países. O encontro aconteceu no contexto da visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França. Está é a primeira visita oficial de um chefe de Estado brasileiro à França em 13 anos.
No encerramento do encontro, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, informou que, em reunião com o presidente Lula, empresários da França afirmaram que este valor deve chegar a R$ 100 bilhões em cinco anos. Nos últimos anos, os investimentos franceses em diferentes segmentos da economia brasileira têm se destacado. O estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) da França no Brasil alcançou US$ 78,4 bilhões em 2023, segundo o Banco Central do Brasil (EUR 73,3 bilhões de euros), um aumento de 41% em relação a 2022. A França é o 3º país no mundo com maior estoque de IED no Brasil (6,2% de US$ 1,3 trilhão) e o 2º europeu, atrás apenas da Holanda.
“Se antes da missão as expectativas eram de que esse valor chegaria a R$ 70 bilhões nos próximos anos, agora saímos muito satisfeitos com a previsão dos próprios empresários franceses de que os investimentos franceses no Brasil podem ser de R$ 100 bilhões em cinco anos”.  
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil
O presidente Lula encerrou o evento mostrando apostar na aproximação entre o Brasil e a França e entre América do Sul e Europa. 
“Em um mundo cada vez mais complexo, é fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e as instabilidades da economia global. Estamos determinados a alcançar o potencial dos dois países. Essa parceria é estratégica porque tem vocação para estimular pesquisa, inovação e competitividade. É um momento extraordinário para fortalecer todas as relações entre os nossos países, as relações comerciais, econômicas, sociais e culturais”.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República


Sobre o Acordo Mercosul-União Europeia, Lula disse estar seguro de que será assinado até o final deste ano. “Estou muito seguro de que nós vamos concluir o acordo União Europeia–Mercosul. Vamos dar um exemplo muito importante”, afirmou.  
O ministro delegado encarregado do Comércio Exterior da França e dos Franceses no Exterior, Laurent Saint-Martin, disse que França e Brasil sabem conversar, querem fazer o melhor e querem fazer mais.  
“Esse é o objetivo desse Fórum: reunir empreendedores dos dois países para fazer negócios. Não podemos esquecer a realidade, pois ainda estamos no nível de US$ 10 bilhões de trocas entre nossos países. Novos acordos vão acelerar e reunir as condições necessárias para aumentarmos o nosso comércio de maneira significativa e aumentar os investimentos entre os dois países”.
Laurent Saint-Martin, ministro delegado encarregado do Comércio Exterior da França e dos Franceses no Exterior
“A economia francesa, quando quer obter êxito, olha para o mercado brasileiro que, como disse Antônio Carlos Jobim, não é para amadores”, comentou. “A amizade e o vínculo de negócios vão permitir os melhores resultados possíveis. O momento de acelerar é esse. Temos todo o potencial”, concluiu o ministro francês, agradecendo a presença do presidente Lula pela visita de Estado e pelo interesse na França.
Na abertura do Fórum, Jorge Viana, destacou a relevância do momento para o estreitamento dos laços estratégicos entre os dois países e ressaltou a importância histórica e econômica da relação bilateral, especialmente diante dos desafios e oportunidades atuais.
“A França é uma grande parceira do Brasil. Temos 200 anos de relação diplomática. Precisamos e temos muito potencial de melhorar a corrente de comércio entre os dois países que está aquém do seu potencial. Por isso estamos fazendo esse encontro.  A França é o segundo maior investidor no Brasil, mas o fluxo de comércio entre os dois países precisa melhorar. Há dez anos, o fluxo já era de US$ 10 bilhões, hoje, está em US$ 9 bilhões”.
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil
Ao abordar o papel do Brasil no cenário internacional, Viana enfatizou o protagonismo do país em temas estratégicos. “Temos um presidente em pleno exercício de seu mandato e podendo voltar a assumir um papel de liderança no mundo. O Brasil presidiu o G20 no ano passado, preside os BRICs esse ano, é um país que é parte da solução sempre. Estamos em vias de avançar e viabilizar o Acordo Mercosul-União Europeia. Sabemos que a França enfrenta questões internas que precisam ser respeitadas em relação ao acordo Mercosul-União Europeia, mas são mais de 20 anos de negociação e, ele se efetivando, nós teremos o maior bloco econômico do mundo. Estamos falando de 750 milhões de pessoas, de economias que se complementam e podem criar um potencial por conta da afinidade entre os países, que certamente será muito boa para a Europa, para o Mercosul e para o mundo”, reforçou.
Em seu discurso, o secretário-executivo do MDIC, Marcio Elias Rosa, destacou o momento oportuno para promover uma integração produtiva entre os dois países. “Para crescer é preciso que nós brasileiros estejamos aqui na França e é preciso que façamos investimentos aqui também. É hora de promover a integração produtiva. Brasileiros aqui e franceses lá no Brasil, e juntos em todo o mundo”, disse. Elias falou também sobre a importância do Acordo Mercosul-União Europeia. “O texto desse acordo que chegamos no ano passado é fruto de multilateralismo e foi construído graças a um consenso entre os dois blocos. Esse novo bloco que vai surgir terá milhões de pessoas. Na parte agrícola, o acordo jamais representará qualquer ameaça aos produtores europeus. Não deve ser este capítulo que deixará de permitir a criação desse bloco tão necessário e importante”, reforçou.
 Investimentos futuros
Anúncios recentes de investimentos com capital francês no Brasil fazem parte de um amplo processo de retomada das relações entre as nações, iniciado em 2023 e sinalizam o crescente interesse francês na economia brasileira. Alguns deles:

 1.    ENGIE Brasil Energia SA: Após aportar, nos últimos nove anos (2016-2024), R$ 32,3 bilhões na expansão em renováveis e transmissão, a previsão da ENGIE Brasil Energia é investir cerca de R$ 8,5 bilhões entre 2025 e 2027 em conjuntos eólicos e fotovoltaicos, além de sistemas de transmissão.
 2.    CMA CGM: O grupo CMA CGM, terceira maior corporação no segmento de transportes marítimos, adquiriu, em setembro de 2024, 48% da Santos Brasil, principal operadora de infraestrutura portuária no Brasil e proprietária do maior terminal de contêineres da América do Sul, com um investimento total de 13,5 bilhões de reais.
 3.    TOTAL ENERGIES: O grupo planeja investir cerca de 6 bilhões de reais nos próximos 5 anos no Brasil.
 4.    Lactalis. O Grupo Lactalis anunciou o investimento de R$ 291 milhões para ampliar a sua unidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, até 2027. O anúncio foi feito em março de 2025.
5.    Vinci Highways: venceu o leilão de um trecho de 594,8 km da BR-040 entre Belo Horizonte (MG) e Cristalina (GO). O contrato de concessão, com duração de 30 anos, prevê investimentos de R$ 12 bilhões, sendo R$ 6,4 bilhões destinados à infraestrutura e R$ 5,6 bilhões a custos operacionais. O projeto visa beneficiar mais de 4,2 milhões de pessoas e gerar aproximadamente 91 mil empregos diretos e indiretos.
Acordos de parceria
Paralelamente ao Fórum, diversos acordos de parceria entre instituições francesas e brasileiras foram assinados para áreas como transporte, energia, tecnologia, saúde e comércio. Destaque para o Memorando entre a ApexBrasil e a Business France, que visará à promoção de exportações e investimentos, e para as parcerias da Fiocruz com a Sanofi e o Institut Pasteur, para pesquisas em vacinas, e com a Fondation Mérieux para fortalecer a vigilância de doenças infecciosas. Os acordos de parceria firmados entre os dois países foram:

 

·       Ministério de Portos e Aeroportos do Brasil e o Ministério do Transporte da França firmaram uma declaração de intenções para desenvolver um Corredor Marítimo Verde, promovendo o transporte sustentável e a descarbonização das rotas marítimas entre os dois países.
·       Ministério de Minas e Energia do Brasil e o Ministério da Economia, Finanças, Soberania Industrial e Digital da França estabeleceram cooperação na área de hidrogênio de baixo carbono, prevendo a troca de conhecimentos sobre regulação, certificação e apoio a parcerias tecnológicas.
·       Agência Francesa de Desenvolvimento assinou financiamento de 120 milhões de euros com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, para apoiar empresas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
·       Fiocruz, a Sanofi e o Institut Pasteur anunciaram parceria científica e técnica para pesquisa em vacinas, com intercâmbio de cientistas e desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras.
·       ApexBrasil e a Business France assinaram memorando de entendimento para intensificar a cooperação em exportações, internacionalização de empresas e atração de investimentos.
·       Fiocruz e a Fondation Mérieux firmaram carta de intenções para ampliar ações de pesquisa, formação de profissionais do SUS e vigilância de doenças infecciosas no laboratório em Rio Branco (AC).
·       Fiocruz e a BioMérieux estabeleceram acordo para uso gratuito de um imóvel no Rio de Janeiro, onde serão realizadas atividades de produção e pesquisa em diagnósticos voltados à saúde pública.
·       Serviço Geológico Brasileiro e o Bureau de Recherches Géologiques et Minières (BRGM) da França anunciaram uma parceria científica voltada ao estudo do hidrogênio natural e de materiais críticos.
·       CNP Assurances renovou o apoio ao projeto Conexão Amazônia, em parceria com o IDESAM (Institute for the Sustainable Development of the Amazon), que promove bioeconomia sustentável e beneficia comunidades locais com recuperação florestal e empreendedorismo.
Temas de destaque do Fórum
Durante o Fórum, empresários dos dois países discutiram iniciativas conjuntas e possibilidades de cooperação, com destaque para o desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis e o papel do Brasil como fornecedor estratégico de soluções para a nova economia verde global. A realização do evento também é um dos marcos da celebração dos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França, comemorados em 2025.

Ao longo da programação, três painéis abordaram questões como inovação tecnológica para a sustentabilidade, financiamento de projetos de impacto socioambiental e integração entre políticas públicas e investimentos privados. Também foi destacada a contribuição do setor empresarial para a COP 30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), como oportunidade de fortalecer o protagonismo brasileiro na agenda climática global.
 Certificado da OMSA
Em seu discurso, o presidente Lula celebrou também o reconhecimento do Brasil como país livre da febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA). Em cerimônia paralela ao Fórum, o presidente recebeu da Organização o certificado oficial que, segundo ele, é um marco histórico e significa “o reconhecimento da robustez e da confiabilidade do nosso sistema de defesa agropecuária”. Os últimos casos de febre aftosa no Brasil ocorreram em 2005. Em maio de 2018, o Brasil foi reconhecido pela OMSA como país livre de aftosa com vacinação. 
 Relação bilateral
A França é hoje um dos mais importantes parceiros econômicos do Brasil. Em 2024, a corrente comercial entre os dois países alcançou US$ 9,2 bilhões. O Brasil exportou para a França principalmente farelo de soja, petróleo bruto e celulose, que somaram mais de US$ 1,4 bilhão, representando cerca de 48% das exportações brasileiras ao país europeu. Já as exportações francesas para o Brasil totalizaram US$ 6,2 bilhões, com destaque para produtos industriais como motores, máquinas, aeronaves e medicamentos.
A presença de empresas francesas no Brasil também é expressiva: o estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) da França no país atingiu US$ 78,4 bilhões em 2023, um crescimento de 41% em relação ao ano anterior. Com isso, a França se consolidou como o terceiro maior investidor estrangeiro no Brasil.
A ApexBrasil mantém atualmente 14 projetos setoriais com foco no mercado francês, abrangendo áreas como alimentos e bebidas, agronegócio, moda, saúde e economia criativa. Segundo dados da agência, existem mais de 380 oportunidades comerciais identificadas para produtos brasileiros na França.
Missão da ApexBrasil na França
Na oportunidade da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França, a ApexBrasil liderou uma série de iniciativas em Paris para promover a sustentabilidade e a inovação brasileiras. A programação teve início com a Semana da Amazônia, que além de Paris, no dia 2 de junho, também aconteceu em Bruxelas no dia 3 e em Berlim nos dias 4 e 5, destacando o potencial da bioeconomia amazônica por meio de painéis, exposições e rodadas de negócios. Os encontros contaram com a participação de representantes do setor público, privado e de investidores franceses. Em seguida, a Agência promoveu um evento dedicado à moda sustentável, no dia 4 de junho, reunindo marcas brasileiras comprometidas com práticas ambientais e sociais responsáveis, em uma apresentação para formadores de opinião e compradores internacionais. O evento teve a presença das primeiras-damas do Brasil, Janja Lula da Silva, e da França, Brigitte Macron. O encerramento das atividades ocorreu com o Fórum Econômico Brasil-França, que foi o 16º evento empresarial realizado pela ApexBrasil desde o início do mandato do presidente Lula.
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