Número de fiéis superou o do ano passado. Nesta terça-feira é celebrado do primeiro dia do Eid Al-Adha, a Festa do Sacrifício, que relembra passagem da vida de Abraão.
ANBA
O número de peregrinos do Hajj na cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita, superou o do ano passado, segundo a Autoridade Geral de Estatísticas do país. De acordo com o órgão, o número total de muçulmanos que visitaram Meca nesta segunda-feira (20) chegou a 2.371.675, sendo 612.953 sauditas ou residentes no reino.
Do total, 1.327.127 são homens, e 1.044.548 são mulheres peregrinas. Os principais países de origem dos viajantes são Egito, Irã, Índia, Paquistão, Bangladesh, Iêmen, Sudão e Jordânia. No ano passado, cerca de de 2,35 milhões de peregrinos fizeram o Hajj. As informações são do site da revista Arabian Business, de Dubai, e da Agência de Notícias Saudita (Saudi Press Agency, SPA).
Na segunda-feira, os fiéis subiram o Monte Arafat (foto acima), onde o profeta Maomé fez seu último sermão. Peregrinos vestindo roupas brancas ficam em contemplação, orando, pedindo perdão a Deus e ouvindo clérigos pregando sermões perto do monte também conhecido por Jabal Al-Rahmah.
O príncipe Khaled Al-Faisal, que é presidente do Comitê Central do Hajj, divulgou que 10 projetos foram executados nos locais sagrados, incluindo a expansão de estradas e a separação de rotas de pedestres e ônibus, acrescentando que mais de 1,8 milhão de peregrinos serão transportados por 18 mil ônibus.
O Hajj é considerado o maior encontro religioso anual do mundo e é um dos cinco pilares do Islã, que diz que todo muçulmano é obrigado a completar a peregrinação pelo menos uma vez na vida, se for saudável o suficiente e tiver os meios para fazê-lo.
Eid Al-Adha, a Festa do Sacrifício
Nesta terça-feira (21) é celebrado o primeiro dia do Eid Al-Adha, ou Festa do Sacrifício, que marca o fim do Hajj. Tradicionalmente, os muçulmanos abatem ovelhas para a festa que dura três dias, um tributo ao sacrifício de um cordeiro pelo profeta Abraão, depois que Deus poupou seu filho. A tradição é consumir parte da carne do animal abatido e dar a outra parte a pessoas carentes.