Súsan Faria
Fotos: Eliane Loin
Embaixador Alaa Eldin Wagih Mohamed Roushdy e a embaixatriz Alya Abdelhamid Mohamed Elwakeel comemoram independência em evento nos jardins da residência oficial
Com mais de 85 milhões de habitantes, a República Árabe do Egito é um dos países mais populosos da África e do Oriente Médio. Em 23 de julho de 1952, começou no país uma revolução – comandada por um grupo de jovens oficiais do Exercito, nomeados “Movimento Oficiais Livres”. A revolução se tornou vitoriosa, após derrubar o rei Faruk I, aliado dos britânicos, e obter muitos avanços. Entre eles, os egípcios ficaram com o domínio do Canal de Suez, participaram de uma reforma agrária e de grandes programas de industrialização.A revolução inspirou movimentos nacionalistas de outros países árabes e africanos a lutar contra os impérios europeus.
A data de 23 de julho passou, assim, a ser comemorada como o dia nacional do Egito no país e fora dele. Em Brasília, o embaixador Alaa Eldin Wagih Mohamed Roushdy ofereceu um jantar com comidas típicas, no dia 31 de julho, inclusive com os famosos sanduíches Shawarma e falafel. Participaram da celebração o corpo diplomático, compatriotas entre outros convidados. Houve também uma exposição de fotos do país. O embaixador Roushdy fez um breve discurso agradecendo a presença de todos.
O painel de fotos expostas no jardim da embaixada do Egito mostrou palácios, como o Baron Empain, em Heliópolis, no Cairo, de 1911 dC; e de Montaza, em Alexandria, 1932 dC; e o interior de outros palácios do Cairo, como o Manasterly e o Príncipe Mohamed Ali Manial, com bela arquitetura, escadarias, lustres, pinturas e espelhos. O painel apresentou o dia-a-dia dos egípcios, em diferentes atividades, além de famosos monumentos religiosos, pirâmides e templos do país africano.