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Adoção de políticas protecionistas preocupa empresas dos países do G20

20 de julho de 2018
em Comércio Exterior, Economia
Tempo de Leitura: 7 mins
0

 Ana Cristina Dib

De outubro de 2008 a outubro de 2017, os países membros do G20 adotaram mais de 600 novas medidas restritivas ao comércio. O aumento de políticas protecionistas e a crescente perda de confiança nas instituições internacionais impulsionam as tensões comerciais entre os países.

Nesta quarta-feira (19), dia em que ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G20 se reúnem, em Buenos Aires, a Global Business Coalition (grupos empresariais globais) encaminha carta aberta aos governos com o intuito de alertar sobre as consequências da má administração da globalização. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é membro da GBC, que representa mais de 6,8 milhões de empresas em todo o mundo.

Veja a íntegra da nota:

Paris, 19 de julho de 2018 – O comércio e os investimentos transfronteiriços, baseados em mercados abertos e regidos por regras, são fatores essenciais para o crescimento sustentável, a prosperidade compartilhada, a criação de empregos e relações econômicas mutuamente benéficas entre as nações. O comércio tirou bilhões de pessoas da pobreza em todo o mundo. O crescimento do comércio em 2017 foi o mais robusto registrado desde 2011 e desempenhou um importante papel de apoio à recuperação econômica global.

A despeito do impacto positivo do comércio na vida de uma grande maioria de pessoas em todo o mundo, com base em acordos internacionais e compromissos políticos de manter os mercados abertos, o consenso a favor da cooperação multilateral está perdendo força no G20. Embora os países do G20 tenham se comprometido a eliminar e reverter o protecionismo, o número de barreiras comerciais vêm crescendo constantemente. De outubro de 2008 a outubro de 2017, os membros do G20 adotaram mais de 600 novas medidas restritivas ao comércio.

O ressentimento com a globalização vem se disseminando e novas barreiras estão surgindo. Em alguns países, o ressentimento com a globalização vem assumindo grandes proporções. Um número cada vez maior de comunidades sente que está saindo perdendo com o aumento da concorrência. Muitas pessoas estão tendo dificuldades para se adaptar a um mundo em processo de rápida mudança. Alguns governos têm atribuído principalmente ao comércio internacional a culpa por tendências em grande parte geradas por um complexo conjunto de outros fatores. Esses fatores variam entre os países, mas incluem mudanças tecnológicas e de sistemas previdenciários e educacionais insuficientes ou disfuncionais.

Há uma crescente perda de confiança nas instituições internacionais. A adoção de políticas autônomas e protecionistas está em alta. A Global Business Coalition está muito preocupada com as crescentes tensões comerciais observadas entre países individuais do G20. Para evitar essa espiral descendente, gerada por falhas e má administração da globalização, deve-se priorizar uma agenda de reformas inclusivas.

A ordem do comércio multilateral, que há décadas tem sido o pilar do nosso sucesso econômico global, vem sofrendo pressões. Há anos que os membros da OMC não se mostram efetivamente dispostos a promover o acesso a mercados e normas para o sistema multilateral de comércio concebidas para adequar a organização aos padrões comerciais do século XXI.

Embora o Acordo de Facilitação do Comércio e a proibição dos subsídios agrícolas tenham representado avanços importantes, a OMC não está adequadamente preparada para lidar com distorções comerciais geradas por economias não de mercado, como a concessão de subsídios, o papel preponderante de empresas estatais, requisitos de conteúdo local, a transferência forçada de tecnologia e o roubo de propriedade intelectual. Além disso, o crucial mecanismo de solução de controvérsias da OMC vem sendo minado, já que indicações para vagas no órgão de apelação da organização estão sendo bloqueadas e seus membros não conseguem chegar a um acordo em torno de uma agenda positiva de reformas.

Estamos profundamente preocupados com a estabilidade do sistema de comércio global baseado em regras. Para gerar prosperidade, as empresas precisam de normas internacionais modernas e confiáveis, bem como de previsibilidade, estabilidade e árbitros fortes e imparciais. Soluções parciais ou meros ajustes pontuais não funcionam. A cooperação internacional é essencial. Precisamos de uma agenda positiva que promova os pontos fortes do sistema de comércio global e, ao mesmo tempo, elimine eficazmente suas deficiências.

Apelamos aos líderes do G20 no sentido de que:

– Renovem seu compromisso de manter mercados abertos e de não impor novas barreiras protecionistas ao comércio de bens e serviços, às compras governamentais e aos investimentos.

– Solicitem à OMC, à OCDE e à UNCTAD que continuem monitorando e elaborando relatórios sobre medidas de comércio e investimento tomadas pelos membros do G20 no sentido de permitir que sua conformidade geral seja verificada. O impacto dessas restrições deve ser avaliado em termos de crescimento, empregos e distorções comerciais.

– Reconheçam que embora o comércio tenha um efeito positivo geral sobre o PIB e a renda, nem todos têm sido suficientemente beneficiados pela globalização. O G20 deveria, portanto, acordar melhores práticas para mitigar os impactos negativos do comércio sobre trabalhadores deslocados e determinadas comunidades e promover essas práticas. Acima de tudo, isso implica não apenas mais investimentos em educação e requalificação ou qualificação de trabalhadores para garantir uma força de trabalho adaptável e altamente qualificada, mas também a capacitação de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Além disso, o G20 deve incentivar a OCDE a estabelecer um programa de trabalho sobre ajustes comerciais para esclarecer os efeitos econômicos e sociais da abertura ao comércio e identificar medidas para superar esse desafio de uma maneira que impulsione o comércio.

– Revitalizem seu papel de liderança no sistema multilateral de comércio. O funcionamento da OMC e a observância de normas multilaterais devem ser reforçados. Por essa razão, o cumprimento dos requisitos de notificação e o papel da secretaria da OMC no saneamento de deficiências de membros devem ser fortalecidos. O G20 deve iniciar, urgentemente, negociações em Genebra para desbloquear a indicação de membros do Órgão de Apelação e promover as reformas necessárias para aprimorar e fortalecer o procedimento de solução de controvérsias da OMC.

– Capacitem MPMEs mais intensamente e as incentivem a adotar novas tecnologias digitais para facilitar suas atividades. Nesse sentido, o G20 deve priorizar a criação de um ambiente cibernético global seguro para MPMEs por meio de mais investimentos, capacitação e cooperação regulatória para permitir que empresas de todos os portes ampliem suas atividades no mercado internacional com confiança e segurança em relação às tecnologias que adotam. A economia global é impulsionada pela energia e inovação de MPMEs e um número maior dessas empresas deve se beneficiar do comércio global e de oportunidades de investimento. A conscientização de MPMEs e a criação de um ambiente mais propício para elas, com acesso mais desimpedido a financiamentos e regras e procedimentos simplificados, são fundamentais.

– Tomem medidas contra a concorrência desleal entre empresas privadas e estatais, subsídios industriais, transferência forçada de tecnologia e roubos cibernéticos, sempre que possível com base nas disposições estabelecidas pela OMC. Essas medidas devem incluir a revitalização do grupo de trabalho da OMC sobre comércio e política de concorrência, novas regras de transparência e medidas contra subsídios industriais, transferência forçada de tecnologia e requisitos de joint venture. A esse respeito, saudamos e apoiamos as medidas e objetivos acordados no Comunicado da Cimeira do G7 de Charlevoix sobre políticas e práticas não orientadas para o mercado. Essas medidas e objetivos incluem a plena e imediata implementação das recomendações do Fórum Global sobre a Superoferta de Aço e o desenvolvimento, no âmbito do Grupo de Trabalho Internacional sobre Créditos à Exportação, de um novo conjunto de diretrizes para créditos de exportação apoiados pelo governo.

– Definam e apoiem uma agenda de regras modernas para o comércio e os investimentos, bem como de acesso a novos mercados. Com esse objetivo em vista, todos os membros devem promover o trabalho dos grupos conjuntos informais em torno do comércio eletrônico, da facilitação de investimentos, da regulação interna de serviços e de MPMEs estabelecidos na 11ª Conferência Ministerial da OMC realizada em Buenos Aires, Argentina, em dezembro de 2017.

Um comércio e investimentos vibrantes entre parceiros econômicos são essenciais para garantir sociedades inclusivas e prósperas. Apelamos aos líderes do G20 no sentido de que assumam a sua responsabilidade e garantam as bases necessárias para a cooperação multilateral. A construção da estrutura necessária para o desenvolvimento econômico sustentável, com relações comerciais e de investimento mutuamente benéficas, constitui um desafio comum que exige soluções comuns.

Dieter Kempf

Presidente da Global Business Coalition, GBC

Esta declaração foi emitida pelos membros da Coligação Mundial das Empresas em Berlim, Brasília, Bruxelas, Buenos Aires, Istambul, Londres, Madri, Nova Delhi, Ottawa, Paris, Roma, Seul, Sydney e Washington, DC.

Lista de organizações signatárias:

União Industrial Argentina (UIA)

Grupo Industrial Australiano (Grupo Ai)

BusinessEurope (BE)

Câmara de Comércio Canadense (CCC)

Confederação da Indústria Britânica (CBI)

Confederação da Indústria Indiana (CII)

Confederação da Indústria Italiana (Confindustria)

Federação das Indústrias Alemãs (BDI)

Federação das Indústrias Coreanas (FKI)

Federação Francesa de Empresas (MEDEF)

Confederação Nacional da Indústria do Brasil (CNI)

Confederação de Empregadores e Indústrias de Espanha (CEOE)

Associação Turca da Indústria e das Empresas (TUSIAD)

Câmara de Comércio dos EUA (USCC)

Sobre a GBC – A Global Business Coalition reúne as principais associações empresariais independentes das maiores economias do mundo e defende os interesses de mais de 6,8 milhões de pequenas, médias e grandes empresas.

Estabelecida em 2012, a GBC opera como uma plataforma mundial de intercâmbio entre comunidades empresariais nacionais com o objetivo de promover o consenso e desenvolver posições comuns em torno de questões cruciais para empresas. Por meio da sua abrangente representação, a GBC envolve decisores políticos globalmente e defende políticas que contribuam para o crescimento e a criação de empregos em nível regional e internacional.

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Fórum Econômico França-Brasil: empresários franceses sinalizam que investimentos no Brasil podem chegar a R$ 100 bilhões em cinco anos
Organizado pela ApexBrasil, encontro ocorreu em Paris, na ocasião da visita de Estado do presidente Lula, e reuniu cerca de 600 empresários dos dois países para estreitar as relações comerciais bilaterais.                                          
O Fórum Econômico Brasil-França, realizado nesta sexta-feira (6/06), em Paris, marcou um novo impulso nas relações econômicas entre os dois países. Promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Mouvement des Entreprises de France International (MEDEFi) e o Business France, o evento reuniu autoridades francesas e brasileiras e cerca de 600 empresários dos dois países. O encontro aconteceu no contexto da visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França. Está é a primeira visita oficial de um chefe de Estado brasileiro à França em 13 anos.
No encerramento do encontro, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, informou que, em reunião com o presidente Lula, empresários da França afirmaram que este valor deve chegar a R$ 100 bilhões em cinco anos. Nos últimos anos, os investimentos franceses em diferentes segmentos da economia brasileira têm se destacado. O estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) da França no Brasil alcançou US$ 78,4 bilhões em 2023, segundo o Banco Central do Brasil (EUR 73,3 bilhões de euros), um aumento de 41% em relação a 2022. A França é o 3º país no mundo com maior estoque de IED no Brasil (6,2% de US$ 1,3 trilhão) e o 2º europeu, atrás apenas da Holanda.
“Se antes da missão as expectativas eram de que esse valor chegaria a R$ 70 bilhões nos próximos anos, agora saímos muito satisfeitos com a previsão dos próprios empresários franceses de que os investimentos franceses no Brasil podem ser de R$ 100 bilhões em cinco anos”.  
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil
O presidente Lula encerrou o evento mostrando apostar na aproximação entre o Brasil e a França e entre América do Sul e Europa. 
“Em um mundo cada vez mais complexo, é fundamental que parceiros históricos se unam para enfrentar as incertezas e as instabilidades da economia global. Estamos determinados a alcançar o potencial dos dois países. Essa parceria é estratégica porque tem vocação para estimular pesquisa, inovação e competitividade. É um momento extraordinário para fortalecer todas as relações entre os nossos países, as relações comerciais, econômicas, sociais e culturais”.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República


Sobre o Acordo Mercosul-União Europeia, Lula disse estar seguro de que será assinado até o final deste ano. “Estou muito seguro de que nós vamos concluir o acordo União Europeia–Mercosul. Vamos dar um exemplo muito importante”, afirmou.  
O ministro delegado encarregado do Comércio Exterior da França e dos Franceses no Exterior, Laurent Saint-Martin, disse que França e Brasil sabem conversar, querem fazer o melhor e querem fazer mais.  
“Esse é o objetivo desse Fórum: reunir empreendedores dos dois países para fazer negócios. Não podemos esquecer a realidade, pois ainda estamos no nível de US$ 10 bilhões de trocas entre nossos países. Novos acordos vão acelerar e reunir as condições necessárias para aumentarmos o nosso comércio de maneira significativa e aumentar os investimentos entre os dois países”.
Laurent Saint-Martin, ministro delegado encarregado do Comércio Exterior da França e dos Franceses no Exterior
“A economia francesa, quando quer obter êxito, olha para o mercado brasileiro que, como disse Antônio Carlos Jobim, não é para amadores”, comentou. “A amizade e o vínculo de negócios vão permitir os melhores resultados possíveis. O momento de acelerar é esse. Temos todo o potencial”, concluiu o ministro francês, agradecendo a presença do presidente Lula pela visita de Estado e pelo interesse na França.
Na abertura do Fórum, Jorge Viana, destacou a relevância do momento para o estreitamento dos laços estratégicos entre os dois países e ressaltou a importância histórica e econômica da relação bilateral, especialmente diante dos desafios e oportunidades atuais.
“A França é uma grande parceira do Brasil. Temos 200 anos de relação diplomática. Precisamos e temos muito potencial de melhorar a corrente de comércio entre os dois países que está aquém do seu potencial. Por isso estamos fazendo esse encontro.  A França é o segundo maior investidor no Brasil, mas o fluxo de comércio entre os dois países precisa melhorar. Há dez anos, o fluxo já era de US$ 10 bilhões, hoje, está em US$ 9 bilhões”.
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil
Ao abordar o papel do Brasil no cenário internacional, Viana enfatizou o protagonismo do país em temas estratégicos. “Temos um presidente em pleno exercício de seu mandato e podendo voltar a assumir um papel de liderança no mundo. O Brasil presidiu o G20 no ano passado, preside os BRICs esse ano, é um país que é parte da solução sempre. Estamos em vias de avançar e viabilizar o Acordo Mercosul-União Europeia. Sabemos que a França enfrenta questões internas que precisam ser respeitadas em relação ao acordo Mercosul-União Europeia, mas são mais de 20 anos de negociação e, ele se efetivando, nós teremos o maior bloco econômico do mundo. Estamos falando de 750 milhões de pessoas, de economias que se complementam e podem criar um potencial por conta da afinidade entre os países, que certamente será muito boa para a Europa, para o Mercosul e para o mundo”, reforçou.
Em seu discurso, o secretário-executivo do MDIC, Marcio Elias Rosa, destacou o momento oportuno para promover uma integração produtiva entre os dois países. “Para crescer é preciso que nós brasileiros estejamos aqui na França e é preciso que façamos investimentos aqui também. É hora de promover a integração produtiva. Brasileiros aqui e franceses lá no Brasil, e juntos em todo o mundo”, disse. Elias falou também sobre a importância do Acordo Mercosul-União Europeia. “O texto desse acordo que chegamos no ano passado é fruto de multilateralismo e foi construído graças a um consenso entre os dois blocos. Esse novo bloco que vai surgir terá milhões de pessoas. Na parte agrícola, o acordo jamais representará qualquer ameaça aos produtores europeus. Não deve ser este capítulo que deixará de permitir a criação desse bloco tão necessário e importante”, reforçou.
 Investimentos futuros
Anúncios recentes de investimentos com capital francês no Brasil fazem parte de um amplo processo de retomada das relações entre as nações, iniciado em 2023 e sinalizam o crescente interesse francês na economia brasileira. Alguns deles:

 1.    ENGIE Brasil Energia SA: Após aportar, nos últimos nove anos (2016-2024), R$ 32,3 bilhões na expansão em renováveis e transmissão, a previsão da ENGIE Brasil Energia é investir cerca de R$ 8,5 bilhões entre 2025 e 2027 em conjuntos eólicos e fotovoltaicos, além de sistemas de transmissão.
 2.    CMA CGM: O grupo CMA CGM, terceira maior corporação no segmento de transportes marítimos, adquiriu, em setembro de 2024, 48% da Santos Brasil, principal operadora de infraestrutura portuária no Brasil e proprietária do maior terminal de contêineres da América do Sul, com um investimento total de 13,5 bilhões de reais.
 3.    TOTAL ENERGIES: O grupo planeja investir cerca de 6 bilhões de reais nos próximos 5 anos no Brasil.
 4.    Lactalis. O Grupo Lactalis anunciou o investimento de R$ 291 milhões para ampliar a sua unidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, até 2027. O anúncio foi feito em março de 2025.
5.    Vinci Highways: venceu o leilão de um trecho de 594,8 km da BR-040 entre Belo Horizonte (MG) e Cristalina (GO). O contrato de concessão, com duração de 30 anos, prevê investimentos de R$ 12 bilhões, sendo R$ 6,4 bilhões destinados à infraestrutura e R$ 5,6 bilhões a custos operacionais. O projeto visa beneficiar mais de 4,2 milhões de pessoas e gerar aproximadamente 91 mil empregos diretos e indiretos.
Acordos de parceria
Paralelamente ao Fórum, diversos acordos de parceria entre instituições francesas e brasileiras foram assinados para áreas como transporte, energia, tecnologia, saúde e comércio. Destaque para o Memorando entre a ApexBrasil e a Business France, que visará à promoção de exportações e investimentos, e para as parcerias da Fiocruz com a Sanofi e o Institut Pasteur, para pesquisas em vacinas, e com a Fondation Mérieux para fortalecer a vigilância de doenças infecciosas. Os acordos de parceria firmados entre os dois países foram:

 

·       Ministério de Portos e Aeroportos do Brasil e o Ministério do Transporte da França firmaram uma declaração de intenções para desenvolver um Corredor Marítimo Verde, promovendo o transporte sustentável e a descarbonização das rotas marítimas entre os dois países.
·       Ministério de Minas e Energia do Brasil e o Ministério da Economia, Finanças, Soberania Industrial e Digital da França estabeleceram cooperação na área de hidrogênio de baixo carbono, prevendo a troca de conhecimentos sobre regulação, certificação e apoio a parcerias tecnológicas.
·       Agência Francesa de Desenvolvimento assinou financiamento de 120 milhões de euros com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, para apoiar empresas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
·       Fiocruz, a Sanofi e o Institut Pasteur anunciaram parceria científica e técnica para pesquisa em vacinas, com intercâmbio de cientistas e desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras.
·       ApexBrasil e a Business France assinaram memorando de entendimento para intensificar a cooperação em exportações, internacionalização de empresas e atração de investimentos.
·       Fiocruz e a Fondation Mérieux firmaram carta de intenções para ampliar ações de pesquisa, formação de profissionais do SUS e vigilância de doenças infecciosas no laboratório em Rio Branco (AC).
·       Fiocruz e a BioMérieux estabeleceram acordo para uso gratuito de um imóvel no Rio de Janeiro, onde serão realizadas atividades de produção e pesquisa em diagnósticos voltados à saúde pública.
·       Serviço Geológico Brasileiro e o Bureau de Recherches Géologiques et Minières (BRGM) da França anunciaram uma parceria científica voltada ao estudo do hidrogênio natural e de materiais críticos.
·       CNP Assurances renovou o apoio ao projeto Conexão Amazônia, em parceria com o IDESAM (Institute for the Sustainable Development of the Amazon), que promove bioeconomia sustentável e beneficia comunidades locais com recuperação florestal e empreendedorismo.
Temas de destaque do Fórum
Durante o Fórum, empresários dos dois países discutiram iniciativas conjuntas e possibilidades de cooperação, com destaque para o desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis e o papel do Brasil como fornecedor estratégico de soluções para a nova economia verde global. A realização do evento também é um dos marcos da celebração dos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França, comemorados em 2025.

Ao longo da programação, três painéis abordaram questões como inovação tecnológica para a sustentabilidade, financiamento de projetos de impacto socioambiental e integração entre políticas públicas e investimentos privados. Também foi destacada a contribuição do setor empresarial para a COP 30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), como oportunidade de fortalecer o protagonismo brasileiro na agenda climática global.
 Certificado da OMSA
Em seu discurso, o presidente Lula celebrou também o reconhecimento do Brasil como país livre da febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA). Em cerimônia paralela ao Fórum, o presidente recebeu da Organização o certificado oficial que, segundo ele, é um marco histórico e significa “o reconhecimento da robustez e da confiabilidade do nosso sistema de defesa agropecuária”. Os últimos casos de febre aftosa no Brasil ocorreram em 2005. Em maio de 2018, o Brasil foi reconhecido pela OMSA como país livre de aftosa com vacinação. 
 Relação bilateral
A França é hoje um dos mais importantes parceiros econômicos do Brasil. Em 2024, a corrente comercial entre os dois países alcançou US$ 9,2 bilhões. O Brasil exportou para a França principalmente farelo de soja, petróleo bruto e celulose, que somaram mais de US$ 1,4 bilhão, representando cerca de 48% das exportações brasileiras ao país europeu. Já as exportações francesas para o Brasil totalizaram US$ 6,2 bilhões, com destaque para produtos industriais como motores, máquinas, aeronaves e medicamentos.
A presença de empresas francesas no Brasil também é expressiva: o estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) da França no país atingiu US$ 78,4 bilhões em 2023, um crescimento de 41% em relação ao ano anterior. Com isso, a França se consolidou como o terceiro maior investidor estrangeiro no Brasil.
A ApexBrasil mantém atualmente 14 projetos setoriais com foco no mercado francês, abrangendo áreas como alimentos e bebidas, agronegócio, moda, saúde e economia criativa. Segundo dados da agência, existem mais de 380 oportunidades comerciais identificadas para produtos brasileiros na França.
Missão da ApexBrasil na França
Na oportunidade da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França, a ApexBrasil liderou uma série de iniciativas em Paris para promover a sustentabilidade e a inovação brasileiras. A programação teve início com a Semana da Amazônia, que além de Paris, no dia 2 de junho, também aconteceu em Bruxelas no dia 3 e em Berlim nos dias 4 e 5, destacando o potencial da bioeconomia amazônica por meio de painéis, exposições e rodadas de negócios. Os encontros contaram com a participação de representantes do setor público, privado e de investidores franceses. Em seguida, a Agência promoveu um evento dedicado à moda sustentável, no dia 4 de junho, reunindo marcas brasileiras comprometidas com práticas ambientais e sociais responsáveis, em uma apresentação para formadores de opinião e compradores internacionais. O evento teve a presença das primeiras-damas do Brasil, Janja Lula da Silva, e da França, Brigitte Macron. O encerramento das atividades ocorreu com o Fórum Econômico Brasil-França, que foi o 16º evento empresarial realizado pela ApexBrasil desde o início do mandato do presidente Lula.
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