Ana Cristina Dib
A Embraer anunciou hoje (16) a assinatura de um contrato para venda de 25 jatos E175 para a companhia aérea americana United Airlines por US$ 1,1 bilhão. As entregas do modelo de 70 assentos devem começar no primeiro trimestre de 2019.
Com esse pedido, a Embraer vendeu mais de 400 jatos E175 para companhias aéreas da América do Norte desde janeiro de 2013. A fabricante brasileira diz que atualmente é responsável por atender mais de 80% dos pedidos no segmento entre 70 e 76 assentos na região.
O E175 faz parte da família de E-Jets que inclui modelos de 70 a 150 lugares. A Embraer já entregou 1,4 mil aeronaves do tipo a partir dos 1,8 mil pedidos recebidos. São mais de 70 clientes em 50 países.
“É com entusiasmo que vemos a United adicionar 25 jatos Embraer à frota existente de quase 400 aeronaves das famílias de E-Jets e ERJ que operam na malha aérea da United Express”, disse Charlie Hillis, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer Aviação Comercial para a América do Norte.
“O E175 é a plataforma líder no seu segmento e tem grande aceitação no mercado americano em razão da eficiência, conforto e disponibilidade. Esses novos E175 servirão à United e a seus passageiros muito bem. As novas aeronaves E175 oferecerão para nossos clientes a experiência de um produto superior com as mais recentes novidades de conveniência e conforto a bordo. Essas aeronaves serão uma adição espetacular para a nossa frota e estamos animados em recebê-las no início do próximo ano”, disse Gerry Laderman, Vice-Presidente Senior de Financiamentos e atual CFO da United.
Atualmente, os E-Jets fazem parte da frota de mais de 70 clientes em 50 países. Esta versátil família de 70 a 150 assentos voa com companhias aéreas de baixo custo, regionais e de linha principal.
Boeing
No início do mês, a Embraer anunciou a formação de uma joint venture com a Boeing que vai abranger todos os negócios e serviços de aviação comercial da empresa brasileira. A companhia norte-americana vai pagar US$ 3,8 bilhões para ter 80% de controle da nova operação, estimada em um valor total de US$ 4,7 bilhões. A fabricante brasileira terá 20% da parceria.
A expectativa é que a transação seja concluída em prazo de 12 a 18 meses até o final de 2019. As empresas precisam acertar os detalhes operacionais e financeiros do negócio, que deve passar por aprovação dos acionistas e dos órgãos reguladores. O governo brasileiro também tem o poder de interromper a parceria por ter mantido a chamada golden share após a privatização da empresa em 1994.