O Santuário de Fátima ou a Igrejinha, na 307/308 Sul, foi palco de uma semana de festa que terminou nesse domingo (13) com missa especial, barracas de comidas e bebidas, procissão de velas e meditação do terço internacional.
Embaixadores, embaixatrizes e encarregados de negócios participaram da oração; cada um em sua língua, inglês, espanhol, francês, árabe, polonês, georgino (da Geórgia) entre outras. Centenas de fies acompanharam a festa de encerramento do Dia de Nossa Senhora de Fátima, comemorado hoje (13), organizada pelos Freis Capuchinhos.
História – Recentemente foram comemorados os 60 anos da Igrejinha. Ela foi o primeiro templo de alvenaria construído na capital federal. A capela começou a ser construída justamente no mês de março em 1957 e foi entregue em 100 dias. A inauguração ocorreu em 28 de junho daquele ano, durante a celebração de casamento da filha do então prefeito de Brasília, Israel Pinheiro.
A Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima foi erguida a pedido da primeira-dama Sarah Kubitschek, como agradecimento pela cura de uma filha. A ideia inicial era construir um espaço para 800 fiéis, mas o projeto de Oscar Niemeyer acabou feito sobre uma área que abriga 40 pessoas — 140 se contarmos o lado externo, sob a “aba” do chapéu de freira.
Apesar do tamanho, a igreja é um dos principais cartões-postais da cidade, atraindo fiéis católicos e visitantes de outras religiões ou que dizem não professar nenhuma fé. Não é difícil ver pessoas a qualquer hora do dia tirando fotos em frente ao local ou apreciando os azulejos de Athos Bulcão e as pinturas de Francisco Galeno — aluno de Alfredo Volpi, responsável pelo primeiro painel da capela. O prédio foi tombado como patrimônio cultural e histórico nacional em dezembro de 1987.