[:pb] Com este tema, GDF realiza 1º Seminário para organismos internacionais
| Oda Paula Fernandes
Brasília é sede de representações Diplomáticas e para estreitar as relações entre organismos internacionais, como embaixadas, e Brasília, o GDF desenvolveu projetos com o intuito de promover a cidade em três áreas: Cidade Paz, Cidade Patrimônio e Cidade Sustentável. O material foi apresentado em evento realizado na Escola de Governo de Brasília, no Evento 1º Seminário Internacional – Brasília Cidade Internacional que aconteceu no último dia 03 de junho.
Entre os temas discutidos houve apresentação de projetos socioculturais, nas áreas de tecnologia, saúde e educação, além de negócios e comércio exterior. O evento contou com a participação de embaixadores, representantes do GDF e representantes de entidades governamentais.
No entendimento do Chefe de gabinete e representante do governador Rodrigo Rollemberg, Carlos Tomé, este projeto serve para o intercâmbio entre Brasília e países de todos os continentes. “O objetivo é ampliar a cooperação e projetar a imagem de Brasília no cenário internacional, para atração de turismo, investimentos e outras atividades. Queremos levar nossos produtos que têm o potencial de valor agregado muito alto para os mercados internacionais”, afirma Tomé.
A Assessoria Internacional atua no sentido de fomentar a Visão Estratégica do Governo do Distrito Federal, no âmbito das três dimensões: Cidade Paz, Cidade Sustentável e Cidade Patrimônio, ao inserir internacionalmente a cidade por meio de parcerias e fomento a projetos de Cooperação Internacional. “A idéia é vender ao mundo, de modo positivo, a nossa cidade por essas três vertentes, por meio de uma administração eficiente”, assegura.
As relações estreitas que Brasília tem com alguns países representados por suas embaixadas, como a Bélgica onde há parcerias e acordos nos setores da educação, negócios, cultura entre outras, propiciam que com essa iniciativa possa haver mais troca de experiências para o crescimento e desenvolvimento da região e dos cidadãos do Distrito Federal (DF).
Para o primeiro conselheiro em assuntos políticos internacionais da embaixada da Bélgica, Hendrik Roggen, essa iniciativa abre mais oportunidades de estabelecer e integrar as várias comunidades internacionais e vale conhecer as propostas do GDF. “Bruxelas é a capital da União Européia e Brasília tem essa mesma característica de ser a capital que agrega nação diplomática”, lembra o conselheiro.
O presidente do Sistema Fibra, Jamal Jorge Bittar, diz que as cooperações vão além de comércio. “São ações que colhemos o resultado a longo prazo porque não estamos falando de comércio imediato, mas sim de cooperação na troca de experiências. Fizemos um painel na CNI e estamos tratando com a Coréia do Sul e outros países, questões relacionadas a sustentabilidade e tecnologia, por exemplo”, revela Jamal.
Entidades parceiras – Apex-Brasil, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sistema Fibra, Sebrae, Instituto Fecomércio DF, Fecomércio DF, Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Associação Brasileira de Municípios (ABM), Confederação Nacional de Municípios (CNM), Fonari, Ministério das Relações Exteriores, Agencia Brasileira de Cooperação (ABC) e Secretaria de Governo de Brasília, DETRAN e Secretaria de Educação do GDF – apresentaram em stands os trabalhos produzidos com apoio de outros países e projetos desenvolvidos no DF que serviram de exemplo fora do Brasil.
Educação
A professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Gina Vieira Ponte de Albuquerque, desenvolveu em sala de aula com a turma do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental de Ceilândia (DF) o Projeto Mulheres Inspiradoras, que deu origem ao livro que leva o mesmo nome. Após mostrar à turma dez mulheres notáveis em todo o mundo por atitudes contra a opressão de gênero e o preconceito, os alunos passam a pesquisar na comunidade onde vivem, histórias de mulheres que superam desafios do dia-a-dia, mas continuam anônimas. “Apesar do preconceito de gênero, das violências e do abandono aos quais muitas delas foram submetidas, elas continuam tecendo suas histórias de sucesso e superação, histórias, sem dúvida, inspiradoras”, frisa a professora.
Para a surpresa de Gina, as histórias ultrapassaram as expectativas e o projeto passou a concorrer prêmios nacionais e internacionais (1º Prêmio Ibero-Americano de educação em Direitos Humanos, 10º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, 8º Prêmio Professores do Brasil, 4º Prêmio Nacional de Educação em direitos Humanos e 3º Prêmio Mulher Educadora). Além dos títulos o projeto já foi inserido em comunidades internacionais – México – como piloto no combate à violência, conscientização para a mudança de comportamento quanto a valorização da mulher.
Fotos: Agência Brasília