By Elkhan Polukhov
Ambassador of Azerbaijan to Brazil
Every nation has its history with pages of grate success and glory and also sad pages of tragedies, and Khojaly is one of the most tragic pages in the history of Azerbaijan. We remember, on February 26th, the 26º anniversary of the genocide in the city of Khojaly of Nagorno Karabakh region of the Republic of Azerbaijan perpetrated by Armenian militants and soldiers of the 336th regiment of Soviet Army in the far 1992.
As you may know before the collapse of the Soviet Union which Azerbaijan use to be part of, our neighboring Armenia started to lay territorial claims to the part of my country, claiming Nagorno Karabakh region based on the fact that the majority of habitants of this place were Armenians and shortly after these claims they moved to the direct military aggression against Azerbaijan.
Unfortunately all the efforts to find peaceful solution of this conflict were not successful and Armenian leadership in order to scare Azerbaijanis and habitants of other nationalities off from Nagorno Karabakh has started to use vandalism as a main tool to reach their goal and through that during the night of February 26 1992, Armenian occupational forces with support of remaining there troops of Soviet Union entered into the peaceful city of Khojaly killing hundreds of innocent people – civilians, kids, elders and woman. More than thousand people were taken into the hostage and most of them are still missing even after the 26 years of perpetration of this inhumane action.
Armenia occupational forces show their barbaric faces and brutality during that bloody night and unfortunately today we can see perpetrators of this genocide among the top political leadership of the Republic of Armenia. They claim that Armenia is a part of democratic Europe, European civilized family but in reality they turned their own people into the hostage of their bloody policy of military aggression against the Republic of Azerbaijan.
Today, we are commemorating the 26º anniversary of this tragic event, but Azerbaijan never stopped its development despite the fact that up today around 20% of its territory is under the Armenian occupation and country host more than 1 million refugees and internal displaced persons. Since regaining its independence from Soviet Union in 1991, Azerbaijan succeed to turn into the leader in his region by building democratic, prosperous and free country with economy that bigger that combined economy of neighboring Armenia and Georgia.
We still believe that Armenian-Azerbaijan Nagorno-Karabakh conflict can be resolved through the peaceful mean and today mediation is led by co- chairs of Minsk Group represented by Russia, France and United States gives the hope for that. Ones more we reaffirm our commitments to reach peaceful solution of this conflict based on the principles and norms of international law, within internationally recognized borders of the Republic of Azerbaijan which will open window of opportunities for future development and allow the refugees and internally displaced persons to return to their homes.
Unfortunately leadership of the Armenian Republic does not demonstrate constructive approach around the negotiation table preferring the waste of the time and showing no interest to find final solution of the conflict. We simply want withdrawal of military forces of Armenia from occupied Nagorno Karbakh and seven adjacent districts of the Republic of Azerbaijan and implementation of four resolutions of the Security Council of the UN demanding the same from Armenian occupational forces.
Up today number of countries around the globe recognize the tragedy of Khojaly as a genocide against humanity including countries of Latin America like Colombia, Mexico, Panama, Peru and many others. Legislative bodies of the numerous countries and international organizations also recognize Khojaly as a one of the most tragic pages in the history of 20st century.
Today we are calling world community to demonstrate unified position against this kind of barbaric actions and join to the international movement Justice for Khojaly (www.justiceforkhojaly.org) in order to prevent a repeat of this tragedy in a future.
Thanks to those who want to share our sad feelings about another tragedy of 20 century which happened far away from Brazil but find echoes in your hearts. Despite the large distance between our countries we believed that together we can make world better place for all people to live together!
Lembrando Khojaly
ElkhanPolukhov
Cada nação tem nas páginas de sua história grandes sucessos e glórias, e também páginas tristes de tragédias e Khojaly é uma dessas páginas trágicas da história do Azerbaijão. Lembramos, no dia 26 de fevereiro, o 26º aniversário do genocídio na cidade de Khojaly, na região de Nagorno Karabakh, perpetrada por militantes e soldados armênios do regimento 336 do exército soviético em 1992.
Talvez você não saiba, mas antes do colapso da União Soviética, da qual o Azerbaijão fez parte, a nossa vizinha Armênia começou a reivindicar territórios que fazem parte do meu país, pleiteando a região de Nagorno Karabakhcom base no fato de que a maioria dos habitantes daquele lugar era armênios, e pouco depois dessas reivindicações eles começaram uma agressão militar direta contra o Azerbaijão.
Infelizmente, todos os esforços para encontrar uma solução pacífica deste conflito não foram bem-sucedidos e a liderança armênia para aterrorizar os azerbaijaneses e os habitantes de outras nacionalidades de Nagorno Karabakh começou a usar o vandalismo como uma ferramenta principal para alcançar seu objetivo e durante a noite de 26 de fevereiro de 1992, as forças ocupacionais armênias com o apoio do que restou das tropas da União Soviética entraram na pacífica cidade de Khojaly, matando centenas de pessoas inocentes – incluindo civis, crianças, idosos e mulheres. Mais de mil pessoas foram levadas como reféns e a maioria delas ainda está desaparecida mesmo após os 26 anos de perpetração desta ação desumana.
As forças ocupacionais da Armênia mostraram sua brutalidadee barbaridade durante aquela noite sangrenta e, infelizmente, hoje podemos ver os perpetradores deste genocídio entre as principais lideranças políticas da República da Armênia. Eles dizem que a Armênia faz parte da Europa democrática, da família civilizada europeia, mas, na realidade, transformaram seu próprio povo em reféns da sua sangrenta política de agressão militar contra a República do Azerbaijão.
Lembramos o 26º aniversário desse trágico acontecimento, mas o Azerbaijão nunca parou o seu desenvolvimento, apesar de,atualmente, cerca de 20% de o seu território estar sob a ocupação armênia e acolhe mais de um milhão de refugiados e deslocados internamente. Desde que recuperou sua independência da União Soviética em 1991, o Azerbaijão conseguiu se transformar em um líder regional, criando um país democrático, próspero e livre, com uma economia maior que a economia combinada da vizinha Armênia e Geórgia.Hoje nos tornamos integrantes plenos da comunidade internacional, onde o Azerbaijão tem sua própria posição e opinião sobre o número de questões de interesse internacional.
Nós ainda acreditamos que o conflito Armênia-Azerbaijão deNagorno-Karabakh pode ser resolvido através de um meio pacífico e hoje a mediação é liderada pelos co-presidentes do grupo de Minsk representado pela Rússia, França e Estados Unidos dando a esperança de uma resolução do conflito. Reafirmamos, mais uma vez, nosso compromisso de alcançar uma solução pacífica com base nos princípios e normas do direito internacional, dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas da República do Azerbaijão, que abrirá oportunidades de futuro desenvolvimento e permitirá aos refugiados e pessoas internamente deslocadas voltar para suas casas.
Infelizmente, a liderança da República da Armênia não demonstra uma abordagem construtiva nas negociações, preferindo gastar tempo e não mostrar um interesse em encontrar uma solução para terminar conflito. Nós simplesmente queremos retirada das forças militares da Armênia de Nagorno Karabakhe dos sete distritos adjacentes ocupados da República do Azerbaijão e a implementação das quatro resoluções do Conselho de Segurança da ONU exigindo o mesmo das forças ocupacionais armênias.
Atualmente, um número de países ao redor do mundo reconhece a tragédia de Khojaly como um genocídio contra a humanidade, incluindo países da América Latina, como Colômbia, México, Panama, Peru e muitos outros. Os órgãos legislativos de várias nações e Organizações Internacionais também reconhecem Khojaly como uma das páginas mais trágicas da história do século XX.
Hoje estamos convidando a comunidade mundial para demonstrar uma posição unificada contra esse tipo de ações bárbaras e juntar-se ao movimento internacional “Justiça para Khojaly” (www.justiceforkhojaly.org) para que essas tragédias não aconteçam no futuro.Agradecemos àqueles que queiram compartilhar do nosso sentimento de tristeza por uma tragédia do século 20, que aconteceu muito longe do Brasil, mas que ainda esta em nossos corações. Apesar da grande distância entre nossos países, nós acreditamos que juntos podemos tornar o mundo um lugar melhor para que todas as pessoas vivam juntas!