Após dois anos de negociações intensas, a Suécia foi oficialmente admitida nesta quinta-feira (7) como o mais novo membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Jens Stoltenberg, secretário-geral da organização, lembrou que, após mais de 200 anos de não alinhamento, a Suécia goza agora da proteção concedida ao abrigo do Artigo 5 da organização “Este é um dia histórico. A Suécia ocupará agora o seu lugar de direito à mesa da Otan, com uma palavra a dizer na definição das políticas e decisões”, afirmou.
Stoltenberg comentou ainda que a Suécia traz consigo forças armadas capazes e uma indústria de defesa de primeira classe. A adesão do país, segundo ele, torna a OTAN mais forte, a Suécia e toda a Aliança mais seguras. “A adesão de hoje demonstra que a porta da Otan permanece aberta e que cada nação tem o direito de escolher o seu próprio caminho.”
“Coisas boas acontecem para aqueles que esperam”, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ao aceitar os documentos de adesão do primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, que classificou o ato simbólico como “uma vitória da liberdade”.
A bandeira da Suécia será hasteada ao lado das dos outros 31 Aliados numa cerimônia na sede da OTAN em Bruxelas, na segunda-feira (11) e simultaneamente nos comandos da organização na Europa e na América do Norte.