Retaliação seria em relação à postura do governo brasileiro, que apresentou resolução pedindo pausa humanitária no Conselho de Segurança da ONU. Embaixador, que reúne-se com bolsonaristas, nega.ONU
Israel vetou pela quarta vez a saída do grupo de 34 brasileiros-palestinos que aguardam a liberação para deixar Gaza pela fronteira sul, em Rafah, rumo ao Egito. A nova lista, com 599 nomes, foi divulgada na madrugada deste sábado (4) pela autoridade palestina.
À GloboNews, Paulino de Carvalho Neto, embaixador do Brasil no Egito, afirmou que o veto aos brasileiros parte do governo sionista de Israel e que não há quaisquer proibição por parte das autoridades egípcias.
Nesta sexta-feira (3), após a divulgação da terceira lista, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffman (PT-PR), afirmou que ao não explicar quais seriam os motivos para proibir que os brasileiros deixem Gaza, Israel discrimina o Brasil.
“Pela terceira vez o governo israelense negou a saída de cidadãos e cidadãs brasileiros ameaçados pelo massacre contra população civil na Faixa de Gaza. E não apresentou qualquer explicação para essa atitude que discrimina um país, o Brasil, que tem históricas relações com o Estado de Israel”, escreveu a deputada, ressaltando que “infelizmente, o governo israelense sinaliza que estabeleceu uma hierarquia política para a liberação de civis, privilegiando alguns países em detrimento de outros”.