| Oda Paula Fernandes
O embaixador Kin Chon Hak recebeu diplomatas, compatriotas e amigos para celebrar o 69º aniversário de independência daquele país. Em 9 de setembro de 1945, nascia oficialmente a República Democrática Popular da Coréia do Norte, soberana em suas decisões políticas. A comemoração foi realizada na última quarta-feira (5), na sede da embaixada em Brasília, com um jantar e uma exposição de obras de arte que representavam a cultura milenar coreana.
Na recepção, o embaixador lembrou o “poder de fogo” que a Coréia do Norte tem, mas falou também das intenções de se buscar estabelecer a paz mundial. “Desde a sua fundação, o governo da Coréia manteve a auto-sustentabilidade e autodefesa em todos os domínios da revolução e construção, na economia e defesa nacional”, disse o embaixador.
Cada vez que comemora a defesa da Coréia do Norte, segundo o embaixador, o povo norte-coreano mostra querer a manutenção do presidente. “Hoje o país está conseguindo o grande sucesso na luta para a construção uma nação na potencia socialista, sob a direção do líder Kim Jung-Un e chegou a posição de lançador de satélite e possuidor de armas nucleares. Nosso governo acelera a construção econômica especialmente para o melhoramento da vida do povo”, declarou o diplomata.
Atualmente, a Coréia do Norte está com o ritmo mais acelerado dos últimos sete anos. O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 3,8% em relação a 2015. Neste mesmo período, a economia teve contração, devido a baixa nos preços de commodities, segundo informações do Banco da Coréia.
Mas o que fez a diferença na balança comercial norte-coreana foi que, mesmo com a forte seca no país e os preços de commodities em baixa, a expansão financeira foi impulsionada pela energia e mineração, ao registrar aumento de 6,1%, o maior desde 1999. Além disso, a transação comercial com a China, hoje seu maior parceiro em exportações com o equivalente a 4,6% desse crescimento.
Reservada, a Coréia do Norte não divulga dados econômicos e tudo que se tem é referente as divulgações do Banco, sobre o PIB – prática adotada desde 1991 – e informações fornecidas por agências governamentais. As pressões políticas e sanções, adotadas por organismos internacionais contra aquela nação não reduziram o ritmo de produção de armas nucleares. Acredita-se que, este programa de desenvolvimento de mísseis impulsiona, cada vez mais, o desenvolvimento financeiro econômico do país.