Os italianos irão às urnas no dia 25 de setembro para escolher seu próximo governo, confirmou nesta quinta-feira o presidente do país, Sergio Mattarella, após dissolver o Parlamento. A eleição antecipada foi catalisada pela renúncia do primeiro-ministro Mario Draghi, resultado de um processo posto em marcha por ex-aliados de direita que estão bem cotados para assumir o poder em algumas semanas.
Tecnocrata e ex-presidente do Banco Central Europeu, Draghi foi eleito há 17 meses sob a promessa de promover a recuperação pós-pandemia, destravando o potencial econômico de uma nação cuja dívida pública equivale a 150% do seu Produto Interno Bruto. Para isso, reunia na coalizão todos os principais partidos do país, da esquerda à direita. A exceção era o ultradireitista Irmãos da Itália.
Foi a dissidência de três dos integrantes-chave da frente única que desencadeou o caos político: o Força Itália, de Silvio Berlusconi, a Liga, de Matteo Salvini, e o Movimento Cinco Estrelas (M5S), de Giuseppe Conte.
Com informações de El País.