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21 de janeiro: Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

16 de janeiro de 2025
em Artigos
Tempo de Leitura: 4 mins
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Desconhecimento é a principal causa do preconceito contra muçulmanos, diz entidade

FAMBRAS

Há mais de quatro décadas, um dos trabalhos da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, FAMBRAS, é desmistificar a religião islâmica por meio de ações sociais, culturais e educativas. País conta com, aproximadamente 1,5 milhão de muçulmanos

 Na próxima semana, 21 de janeiro, é celebrado no Brasil o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Apesar de o país ter em sua Constituição um artigo que garante a liberdade religiosa – “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” – não é raro ouvirmos relatos de discriminação com base na religião.

Há mais de quatro décadas, a FAMBRAS, Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, inclui em seu rol de atividades ações sociais, culturais e educativas para combater a islamofobia – o preconceito contra os muçulmanos. “O caminho que escolhemos é o da disseminação de informações corretas sobre a religião islâmica”, diz o vice-presidente da entidade, Ali Zoghbi.

De acordo com a FAMBRAS, existem cerca de 1,5 milhão de muçulmanos no Brasil. O país conta com cerca de 90 mesquitas e mussalas (salas de oração) e 80 centros islâmicos. É uma religião minoritária no Brasil, mas no mundo, são quase 2 bilhões de muçulmanos, ¼ da população mundial.

Zoghbi reforça que o muçulmano sofre por estereótipos criados pela sociedade e que, muitas vezes, são reforçados pela mídia e pela indústria cultural. “Não é difícil encontrarmos materiais com representações negativas sobre os muçulmanos e o Islam, sempre os relacionando à violência e a agressões”, ilustra.

 Segundo ele, foi a partir do atentado terrorista aos Estados Unidos, ocorrido em 2011, que o estereótipo do muçulmano mudou, fazendo com que as comunidades se sentissem ameaçadas em todo o mundo. “Para muitas pessoas, o muçulmano era uma pessoa arcaica, que vivia em tribos, usava turbante e andava em camelos. Mas depois dos atentados, dois adjetivos foram incorporados à esta descrição inverídica: violento e terrorista”.

 Isso se deu, completa o vice-presidente, porque o grupo responsável pelos ataques justificou sua ação usando a religião. “Existem grupos que usam as religiões como estratégia política, espalhando o medo. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem entender que quem faz isto é uma minoria – e acabam por condenar os adeptos da religião usada como justificativa”.

 No entanto, Zoghbi, que é brasileiro e muçulmano, explica que nenhum ato que atenta contra a vida humana pode ser considerado islâmico. “A preservação da vida é uma das premissas do Islam. Somos uma religião que prega a paz, a caridade e, sobretudo, valoriza a vida, enfatiza.

 Pelo fim da islamofobia – A FAMBRAS acredita que a islamofobia muito se dá por dois fatores: pela desinformação e pela impunidade. E vem trabalhando no sentido de mostrar o que a religião prega em sua essência.

 A entidade, em atividade desde 1979, vem investindo em ações solidárias voltadas para pessoas em situação de vulnerabilidade social;cursos para entidades civis e governamentais; palestras em escolas, associações e universidades; criação de diversos materiais informativos e colaboração com a imprensa, entre outras estratégias. “Somos incansáveis: é inadmissível não combater este estereótipo que resulta em preconceito. A construção da paz exige esforços e, dia a dia, estamos fazendo a nossa parte”, ressalta Ali Zoghbi.

“Vencer a intolerância religiosa, garantindo que cada brasileiro professe sua fé sem qualquer receio, exige leis que reforcem esta liberdade religiosa e que tragam punições a quem vai contra este direito”, completa. “Mais do que criar leis, o Brasil também precisa de mecanismos de fiscalização e, claro, de punição rápida e efetiva para os criminosos. Se houver impunidade, de nada adiantarão os esforços dos legisladores”.

 Por fim, o vice-presidente compartilha sua esperança por avanços na sociedade no que diz respeito à intolerância religiosa: “Que possamos viver novos tempos, sem intolerância ou julgamentos feitos com base em religião, etnia, condição social, gênero ou país de origem. É preciso olhar cada pessoa e reconhecer seu direito de viver com liberdade e justiça. ”

 Sobre a FAMBRAS

Fundada em 1979, a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil – FAMBRAS é uma referência em se tratando do Islam no Brasil – uma religião que conta com 1,9 bilhão de fiéis no mundo de acordo com dados do Instituto Pew Research Center.

A FAMBRAS atua nos âmbitos religioso, social, cultural, econômico e diplomático por meio de projetos educacionais, culturais e assistenciais – tanto em benefício dos muçulmanos como de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Outra missão é combater o preconceito aos muçulmanos por meio da informação.

Tags: desconhecimentoDiaFambrásFederaçãoIntolerânciajaneiromulçumanosNacional
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